----- Se são ou não miríficos, estou a vê-los
----- E quem me dera... Amor, um dia tê-los
----- Integrais e erectos entre meu lábios;
----- Reganhar num segundo o tempo diluído
----- E nesse imenso istante de puro fluído
----- Banhar-me de milénios à luz de sábios.
----- Sob o esplendor de velhos alfarrábios
----- Orientar meu rumo pelos astrolábios
----- Dos nautas regressados de cegos terrores
----- E voltar de vez à praia da inocência
----- Aonde recordasse feliz enfim a evidência
----- Da verdadeira e nua ilha dos amores.
----- Lobisanimal em face aos desamores
----- Serra fora ao gelo entre os roedores,
----- Acossado por anhotes fora do redil,
----- Resta-me a fogueira de Teu seio etéreo
----- Pendente eflúvio e sem mais mistério
----- Em profundo olhar no céu do Brasil!