----- O título, sob o domínio da argumentação supérflua, dava pano para mangas, como é soer dizer-se, para enfeite da exibição literária. E esbanjo eu 22 palavras quando apenas com cinco me expressaria claro e sem equívoco: o título dava mil páginas supérfluas!
----- Ora, por esta e por outras adjacentes, logo que deveras descobri esta objectividade - há cerca de 30 anos - adicionando o que de facto sentia, o busílis disparou: 'Ele' morreu!
----- Hoje, o meu pensamento de ser humano constituí-se e detem-se em quatro simples versos:
------------- Tudo merece desculpa
------------- Com verdade e boa fé:
------------- Afinal ninguém tem culpa
------------- De ser aquilo que é!
----- Não sou pois crente nem descrente. Não sou ateu ou imolador de ideias religiosas. Sou tão só opositor e conciliador, face aos outros, com base no meu raciocínio. Para que explícitamente me faça entender à cerca da minha propensão espiritual, escreverei: tenho um deus, o Movimento; e uma deusa, a Poesia! O príncipio da religiosidade - quanto a mim - é o primeiro degrau do fundamentalismo e, daí, o fanatismo aguarda no alto da escadaria.
----------------- Torre da Guia ----------------- |