Isto... é deveras um ensaio...
Um dia destes venho de novo aqui complementá-lo e quiçá colocá-lo em via do raciocínio seguinte:
Eu sei que sou um caso sério que dá vontade de rir. Os meus amigos dilectos, de sincero sentimento, afirmam que sou o maior poeta português vivo ao cair de Janeiro do ano da graça, para uns, e da desgraça, para outros, de 2002. Ainda bem para Vós e para os poetas maiores: eles não sabem o que é poesia!
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(M)eus olhos já nem sequer astutos olha(m)
(I)lusões dos belos tempos em que nasc(i)
(L)utando inteiro e nú em chôro (tota(l)
(E) de pé nauta hodierno que nada tem(e)
(N)atural, aqui, mas com férreo éla(n)
(E)stou por amor firme em vela ao lem(e)
(A)braço quanto posso o sonho à luz da lu(a)
(R)aiado de sensações azuis e franco ardo(r)
(D)esde menino quando vi o Ladrão de Bagda(d)
(E)rgui inconsciente o sonho puro e brev(e)
(R)umo às adultas clareiras do esplendo(r)!
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Não vale a pena oferecer palavras ao desententendimento progressivo dos que fingem ser humanos! Por isso a 'avestruz' enfia a cabeça na areia enquanto as armas evoluem para fazer face aos sábios que embrutecem!