'Eles sabem que não sabem, mas persistem fingir que conhecem' - D.Artagnan 2002.
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Configure-se a Usina tal e qual se sabe e domina (!) sobre o Universo, esta insondável galáxia aonde habitamos presunçosamente possuídos de génios cerebrais. Já alguém se terá lembrado de colocar-lhe, ao Universo, regras comportamentais a fim de evitar-lhe, em nome da sacrosanta humanidade, as trágicas e hiper dantescas ebulições que assolam a aparente infinidade? Não! Os estúpidos são bons de mais e não merecem ser estragados pela perversidade dos que se têm por doutos. E daí só um milagre de implosão terrena os tiraria de lá...
Estas considerações, como pendem sobre a heterogenidade, poderiam ser colocadas em qualquer das rúbricas disponíveis na Usina, salvo no quadro de avisos, que não é deveras local para textos alargados; considerações que constituíriam uma longa frase, um texto que também não teria cabimento na aflitiva urgência de viver de tantos e tantos que, deveras, se instados objectivamente e sem recurso a delongas, não sabem mesmo o que querem, donde vieram, aonde estão e para onde vão! Simulam tão só que são alguém, quiçá defronte a si mesmos, para se sentirem confortados no íngreme vazio interior que sobem e descem à cabra-cega. Como não são dois, nem três ou quatro, aos biliões que cá andam aflora-se-lhes a ideia sobre a possibilidade de retorno, como os 'vai-vem' americanos e russos. É exactamente em 'vir' que está o perigo!
É também exactamente um só nadinha desta equação mental que pretendo colocar à consideração dos 'bons e maus' Usineiros (nós todos): após a escrita do texto há o regresso ao cérebro de Houston! Cuidado com os escudos de protecção para entrar na auto-atmosfera...
Bem e Mal
Oh confusão...
Herança de quem não quer
Dar asas ao coração
E voar... para VIVER!