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Poesias-->4. COM JESUS -- 10/01/2003 - 08:46 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Quando Jesus esteve cá na Terra,

Por trinta anos vendo a nossa guerra,

Não se esqueceu do etéreo nem da dor.;

Mas, por saber que os anjos trabalhavam

E os que sofriam bem se agasalhavam,

Mandava eflúvios só de puro amor.



De confiança era a relação

Entre o Mestre da vida e cada irmão,

Pois nas esferas tudo se atendia.;

Mas diferente foi, depois, na Terra.

Quando Jesus deixou-nos, houve guerra:

O puro amor mandava e se perdia.



Assim aconteceu o tempo todo,

Que o homem pensa sempre ser engodo

O nobre ensino dessa lei do amor.

Ao ler os Evangelhos, fica tenso,

Mas, por não ver nas obras mais consenso,

Não põe na fé verdade de valor.



Alguém há de romper da guerra o vício,

Mostrando lá do etéreo o precipício

Em que se joga quem não tem coragem,

Pois, p’ra enfrentar a dura realidade,

O coração de amor se cobre e invade

A terra de ninguém dessa mensagem.



O despertar p’ra luz é peregrino:

Comove a ponto de cantar um hino

Quem nunca se dispôs a solfejar.

Contudo, p’ra chegar ao paraíso,

Há de entender que o bem será preciso,

Que a paz e o amor caminham devagar.



O Espiritismo toca na ferida,

Mostrando que o perdão promove a vida,

Conforme o Mestre ao Pai sempre rogou.

Que o sentimento n’alma se consuma,

Quando, no coração, ofensa alguma

Consiga reanimar o que acabou.



Se não amarmos já aos inimigos,

Havemos de enfrentar grandes perigos,

Em vidas sucessivas sempre más.

Devemos entender que somos pobres,

Embora cheia a burra desses cobres,

Porque a riqueza aqui amor não traz.



Um dia, ao acordar vivo, no etéreo,

Vai desejar o pobre, refrigério,

Que as lutas não terminam com a morte,

Mas, ao contrário, aqui mais recrudescem,

Que as vibrações iguais já favorecem,

P’ra que ninguém se valha só da sorte.



Não desejo exibir a triste sina

De quem fugiu ao que Jesus ensina,

Já que as palavras morrem nos ouvidos.

Só vou dizer: — “Cuidado, caro amigo,

Não vá lhe acontecer como comigo,

Que ouço ainda os sons dos estampidos.”



Participei de guerras de conquista

E essa vontade n’alma mais se enquista,

Que o sangue tem sabor de mel na sopa.

Mas a derrota torna-se imanente,

Pois quem perdeu, no etéreo, está presente,

Querendo ter de volta a sua roupa.



Eu sei que há compromissos infelizes,

Que criam, no social, suas raízes

E justificam atos de terror.;

Mas há, também, palavras sempiternas,

As quais jamais entraram nas casernas:

Perdão, paz, caridade, fé e amor.



Agradeçamos ao Senhor a vida,

Sabendo que ao amor sempre convida,

Se trouxermos Jesus no coração.;

Partilhemos o pão de nossa mesa,

Mantenhamos do bem a vela acesa,

Recebamos em paz a cada irmão.



Assim se conta a história de Jesus,

Que outra seria, sem que houvesse a cruz,

Conforme o Espiritismo nos ensina.

O entendimento nasce em qualquer era,

Que a caridade caridade gera,

Para mudar o rumo desta sina.



Caso se pense que o poeta erra,

Por suspeitar que, um dia, acabe a guerra,

É claro o indício de que o irmão destoa

Da compreensão da lei do evoluir,

Que determina um ponto, no porvir,

Em que p’ros pés de Deus a alma voa.



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