Convenhamos que uma arma é necessária para manter ou conduzir ao respeito a força bruta da estupidez. Não fosse a imparável evolução da singela e objectiva funda de David e este mundo pertenceria por inteiro aos 'golias' que por aí andam aos montes. O busílis até se define com límpida simplicidade: custa muito, mas tem que ser!
Vivemos desde sempre uma época de valores assaz confusos e só quem não medita sobre a elasticidade da evolução - que é permanente e cada vez mais veloz - é que ingénuamente (ou por oportunismo) acredita que dantes era bem melhor do que é hoje, ou vice-versa, talvez apenas por saudosa juventude, quiçá possívelmente aliviado das diversas fomes que terá passado em tempos difíceis.
O paradôxo humano é deveras uma corda bamba onde só passam para o outro lado do entendimento os melhores funâmbulos. Da arma às armas, só os ceguinhos de olhos abertos não lobrigam a diferença e se mantêm em permanente reclamação de luz e mais luz. São tantos..., uma autêntica legião reaccionária que reinvidica a paz e logo de seguida se estriba nas trincheiras da guerra que lança sobre os outros.
Timor, Angola, Kosovo, Afeganistão e quejandas
situações de guerra que acaba aqui e começa logo acolá, constituem tão só a cartilha que alimenta o opíparo pasto das opiniões à flor dos olhos, desmesuradas e crueis, lamentáveis e inconsequentes, pseudo-soluções que vão da lágrima à gargalhada. Que confrangedora paródia seria que tais espécimes passassem da teoria ao exercício prático. Até Deus, de susto, suicidar-se-ia!