O direito sexual (!), durante milénios vendado e amordaçado, influi decisivamente em todos os outros direitos (!). Começa por ser fundamental ao princípio, essencial ao percurso e imprescindível ao fim. Sem ele a vida não tem valor e quaisquer demais direitos (!) serão supérfluos. Infelizmente ainda hoje aparece fortemente subjectivado à luz das leis: entendível mas não consagrado. Pedra angular de todas as teologias, exprime-se à cabra-cega, impedido de atingir a luz do esclarecimento. A pergunta, pois e por enquanto, apresenta-se sacrílega e nem sequer deve pensar-se(!), quanto mais colocar-se: Deus, afinal, tem ou não sexo?
O direito sexual atravessa actualmente o assombro negro da humanidade entre alguns laivos de cinzentismo agudo, mas ainda muito distante dos azulados tons de céu limpo. Os arautos da regressão, armados em anjinhos opressores, andam por aí aos montes a enclavinharem-se no encapotamento da mísera pseudo-decência, engendrando cópulas secretas com miríficas donzelas ou louros rapazinhos. Acabam singularmente nos banquetes das anafadas celulites.
Direito sexual (!) de punível a tolerado. Riam-se,
gargalhem até bater com o queixo no ventre. Se não é ainda direito legítimo e integral porque se tomarão então alguns pedacinhos de viagra? Se o viagra é caro, opte-se por pomada da China, mas consagrem o sexo, pois por ele começa o mundo da paz na vida dos inocentes. É, pois é?!
