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Poesias-->CHUVA -- 06/08/2000 - 18:19 (Carmen G.Scherer) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Céu cinza claro,

céu cinza escuro,

tempo encardido,

chuva iminente,

sombrinhas ao ar.

Quem corre da chuva

buscando abrigo,

não vê a agonia

do pobre menino

sentado na praça,

sem teto, faminto,

que treme e estremece,

que gela e padece,

sem pressa de chegar.

Sua espera infinita

não cessa, nem abranda.

E tal qual relâmpago,

como um raio que passa,

deixando nas ruas

o sulco das águas que caem,

sua face cinzenta,

sem brilho e sem vida,

encardido reflexo,

revela por inteiro

as marcas profundas

das lágrimas que rolam,

tal qual a chuva que cai.



Carmen Goldmann Scherer

SANTA CRUZ DO SUL, 12 DE JULHO DE 2000

Nestes dias chuvosos e frios, aqui no Sul não é difícil encontrar inspiração.

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