Henry Miller é o arquétipo do escritor de sucesso. Porque precisou fracassar em tudo aquilo que a sociedade considera importante.
Especializou-se em ser inútil.
Nunca desejou bater cartão de ponto.
Rompeu com as regras, todas as regras.
E, ao final da vida, mais louco do que nunca, dizia:
- Mesmo que eu pudesse começar de novo de nada adiantaria, porque fundamentalmente não tenho desejo de trabalhar, nem desejo de tornar-me um membro útil da sociedade.
Nunca se arrependeu por ser autêntico.
'Sou alguém que se perdeu na multidão, alguém a quem as luzes esfuziantes deixaram estonteados, um zero que viu tudo ao seu redor reduzido a escárnio.'
Preciso dizer mais?
Se quiser ler o ensaio completo, acesse: Devaneios
|