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cronicas-->Nada a dizer -- 02/11/1999 - 09:59 (Renato Rossi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu, de minha parte penso que todos nós enquanto pessoas temos tudo a ver com a nova forma de pensar. Sabe? Pois é, não podemos deixar barato sob pena de acabar perdendo a perspectiva integral da vida que levamos enquanto seres habitantes legítimos de tudo. Neste tudo, que não é nada, perto da imensidão dos mundos daqui e de lá, todos nós temos nosso compromisso maior com o contexto global, Sabe?. Como pode qualquer um, indivíduo ciente de seus direitos e poderes, abrir mão da visão cósmica da vida que leva e de seu papel na imensidão. Há que se preparar para isto, sob pena de compreender as lições que aprendemos com os outros e dentro de nós mesmos. Assim, enquanto povoadores, colonizadores e colonizados, não alienados, precisamos e não podemos de forma alguma nos omitir da missão superior de compreender o que é tudo e o que é nada. O infinito que nos cerca e o ínfimo em que podemos mergulhar enquanto matéria divisível até não o sermos.

Muito importante compreender que enquanto seres, exploradores e explorados, fazemos parte de um grupo maior que, contudo é menor do que possamos vir a compreender.

É meus amigos, é preciso coragem e tempo livre para dedicar atenção a palavras tão profundas. Tão profundas que não é possível ver o fundo das águas pois a sabedoria é exímia nadadora e não se deixa apanhar sem grande esforço. Difícil mergulhar enquanto pesquisador da realidade e do suposto. Difícil empenhar-se na busca do tudo, sabendo que mesmo o maior tudo, é nada. Difícil arcar com os riscos de tamanha empreitada que é o conhecimento do todo que nos cerca enquanto participantes da visão global que cada um haverá de ter de si e do tudo que, insisto, não é nada.

Não, definitivamente não podemos nos furtar à compreensão, à análise desta situação dialética regressiva, que nos permite de um lado livrar a todos da repressão das idéias reacionárias, mas por outro nos leva ao surrealismo do possível. Não podemos esmorecer mesmo quando o desejo geral é a libertação das amarras invisíveis que, manipuladas por forças ocultas podem nos levar a caminhos opostos ao nosso desejo enquanto perspicazes participantes da luta da vida.

Companheiros, não se omitam, não se desviem, ainda que por um segundo, ou mesmo uma eternidade. Persistam e perseverem.

Não digam que eu não avisei. Está no título.


Escrito em 13.04.96
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