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Ensaios-->História e Vida de um Sonhador -- 14/11/2001 - 16:19 (ANGEL DRAVEN) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
História e Vida de um Sonhador

Biografia comentada de Vergílio Nascimento
São Paulo – Brasil – 2001


Dedico
esta Obra
aos meus
Pais


Capítulo 1

'A esta hora ainda andavam desafogados
os horizontes de Bragança,
depois é que o dilúvio chegou.
Para a Porca da Vila,
que serve de base ao pelourinho,
é que tanto lhe dá que chova como faça sol:
tudo é tempo que vem e passa'.
( José Saramago, Viagem a Portugal )

Infância e Adolescência

O duro início em Portugal

No dia 26 de Novembro de 1932, na região do Norte de Portugal, na Aldeia do Vale da Porca, Distrito de Bragança, nascia uma criança a quem deram o nome de Vergílio Nascimento Draven.
Filho de humildes lavradores, mas um pouco abastados, de muitas propriedades no campo da lavoura, a qual era rendosa na época, que apesar de ter mais cinco irmãos, ainda dependiam de outros empregados para dar conta do trabalho no decorrer dos anos.
Todos aprenderam a ler - apesar de ter que caminhar diariamente seis quilômetros para chegar na escola - pois seus pais não tinham leitura alguma, mas se empenharam para que todos concluíssem os estudos.
Este de quem estamos falando, era o quinto filho, talvez o mais obediente de todos, pois nunca recebeu uma bronca dos pais por motivo algum.
E assim, ao concluir 16 – 17 –18 anos, era muito admirado pelas garotas do local e das cidades vizinhas; pois a fama de uma família honesta e trabalhadora chegava aos ouvidos de todos na redondeza.

Uma mulher que eu amava,
A quem eu tanto estimava,
E que traiu meu coração...
Ela me abandonou,
E sozinho me deixou,
Fazendo grande traição...

Com crueldade me sorria,
A cada momento me dizia,
Pois eu sempre te amei...
Tu sempre foste o meu querido,
Nunca me sais do sentido,
E nunca te esquecerei...

Mas um dia o destino,
Para mim foi tão mesquinho,
E à minha porta parou...
A mulher a quem eu amava,
Outro homem namorava,
E no desprezo me deixou...

Hoje vivo abandonado,
Por este mundo jogado,
Sem carinho de ninguém...
Aquela grande traidora,
Que me deixou e foi embora,
Ela coração não tem...

- o -

As garotas que mais gostavam dele chegavam a se odiar umas às outras (por exemplo: a Lurdinha Ferreira, a Carolina Paula, a prima Vera Paula, a Maria Pelourinho, etc).
Todas tinham ciúmes por ele, pois não queriam perder a disputa...
Assim que completou os vinte anos foi selecionado para servir o Exército, e foi escalado para o quartel de Tavira, ao sul de Portugal, na escola de cabos mercianos, aonde passou dois meses, descobrindo uma vida nova de militar.
Depois foi transferido para o quartel de Mafra, talvez o maior de Portugal, que chegou a conter mais de 2.000 soldados e mais ou menos 300 oficiais.
No decorrer das instruções e avaliações de seus superiores foi escolhido para “ordenança” do comandante geral do quartel (Tenente Coronel). Muito respeitado pela família, ele sempre acompanhava suas filhas fora do quartel.
- o -

Assim se passaram dezoito meses e chegou o tempo de regressar novamente à casa paternal, aonde era esperado com muita ansiedade.
Era 18 de Outubro de 1955, quanta alegria ele guardava em si próprio para essa chegada, mas não sabia que seu pai estava doente e de cama já há alguns dias, mas quando escutou as primeiras falas do filho que chegava em casa, não esperou ele chegar até a cama, se levantou e veio ao encontro abraça-lo, eram muitas saudades do filho predileto.
A maior tristeza da família foi que alguns meses depois o tão querido papai piorou e no dia 4 de janeiro de 1956 falecia por motivo de bronquite crônica.

Neste sincero adeus de despedida ,
Em que meu coração sangra de dor,
Deixo nesta lágrima sentida
Dolorosa expressão de amor.

Dentro de mim também existe
Sempre a ranger numa eternidade
Um sino antigo, um sino triste,
Cheio de dor e de saudade.

Tarde... bem tarde, te conheci, ó anjo,
Nunca me negues teu querido amor,
Tu és o anjo que me dás a vida,
Como o orvalho que alimenta a flor.

Desde que de mim você se afastou,
Meus olhos indicam ansiedade,
Meu coração inerte se prostou
Meus lábios só dizem: Saudade.

Quando vais dormir, um sono redentor
Que nos liberta desta estranha vida,
Sob as bençãos de Nosso Senhor,
Há de velar por ti, Mãe querida.

Alguns dias depois, seu filho Vergílio tomava uma nova iniciativa e revolveu imigrar para o Brasil. Aqui já se encontrava o irmão mais velho e outra irmã; tomou coragem e no dia 7 de março de 1956 embarcava no navio “Ana C”, de companhia italiana que o trouxe até o porto de Santos (chegando em 16 de Março de 1956). Lá o esperavam além dos irmãos também alguns amigos de infância que já se encontravam no Brasil.
Foi só alegria que surgia para todos, ao se abraçarem, relembrando algumas coisas do passado.
- o -

Capítulo 2

'E a ilha desconhecida,
perguntou o homem do leme,
A ilha não passa duma ideia da tua cabeça,
os geógrafos do rei foram ver nos mapas e
declararam que ilhas por conhecer
é coisa que se acabou desde há muito tempo'
( José Saramago, O Conto da Ilha Desconhecida )

Juventude e Aventura

O início aventuresco no Brasil

Após a descarga das bagagens, fomos almoçar num belo restaurante, e depois com destino a São Paulo, pois todos os colegas moravam na capital de São Paulo.
Tudo para mim era novidade. Logo no dia seguinte meu irmão me levou no consulado português para dar entrada nos documentos, pois era obrigatório comparecer ao consulado.
Cinco dias depois já estava viajando com o meu irmão e outros colegas para o interior de São Paulo, como vendedores e representantes de tecidos em geral, de grandes empresas comerciais.
Tudo para mim era estranho, pois eu mal compreendia tudo aquilo que no decorrer do tempo seria útil para mim. Andando diariamente de carro de um lado para outro e descobrindo novas cidades no Estado de São Paulo, se passaram dois meses.
E então passamos para o Estado do Paraná, com destino a Maringá, era uma cidade nova que estava ainda começando, mas com muito progresso.

Numa tarde de primavera,
Eu passeava na rua;
Você regando o jardim,
Eu te olhei com ternura.

Foi então que eu notei
Que algo em mim existia,
Em ti um olhar eu pousei,
Você prás flores sorria;

Você muito distraída,
Uma a uma ia regando,
Um sorriso e um beijinho
Em todas ia deixando;

Assim eu permanecia,
Sem nada te falar,
Meus olhos estavam parados,
Você começou a cantar;

As rosas do meu jardim
Estavam mais lindas agora,
O dia já está findando,
Amanhã, o romper da aurora;

Ontem éras um botão,
Hoje tu és uma linda flor,
Nunca te posso esquecer
No jardim do meu amor;

Eu não pude suportar
O encanto e a beleza
Da tua voz, tão suave,
E eu com tanta tristeza.

Logo me fui afastando,
Mas sonhando só prá mim,
Levando a recordação
Das rosas do teu jardim .

Por ali ficamos nas redondezas, trabalhando até o mês de setembro, quando eu voltei a São Paulo.
- o -

Agora vinte dias mais ou menos em São Paulo novamente viajamos para o Estado do Espírito Santo passando pelo Rio de Janeiro, que eu ainda não conhecia, chegamos na capital Vitória, depois Colatina, cidades famosas do Estado “capixaba”.
Por ali trabalhamos até o fim do ano, mas no Natal já estávamos em São Paulo.
Já era o ano de 1957: eu e mais um colega de trabalho viajamos para o Estado do Rio Grande do Sul, em Passo Fundo, Carazinho, Palmeira das Missões, Soledade, Espumoso, Não-me-Toque e outras, aonde fizemos alto movimento de negócios, e me deram o privilégio de eu poder trabalhar sozinho.
Daí em diante tudo estava começando para mim...
- o -

Como eu ainda não tinha capital para comprar um carro, alguém acreditou na minha capacidade e honestidade e me puseram um carro à minha responsabilidade, e me deram o crédito para poder trabalhar por minha conta, dando uma parte dos lucros a pessoa que acreditou em mim.
Viajei por vários estados, me arrisquei muitas vezes em lugares de difícil acesso para conseguir um cliente a mais. Pois existia na época muita concorrência de negócios, mas um ano a mais e eu já tinha o meu carro próprio, e não ter que dar comissão a outros.
Estava já no ano de 1958, quase no fim do ano, como o comércio tem seus altos e baixos, deu uma parada total e ninguém mais queria comprar nada.
Então resolvi mudar de profissão e fui trabalhar como feirante nas feiras livres de São Paulo.
- o -

Tres meses se passaram mas eu ainda não via aquele futuro que eu queria, e resolvi optar para trabalhar como funcionário de empresa de ônibus, onde já trabalhavam outros colegas meus.
Oito meses se passaram e o meu progresso continuava o mesmo. Novamente resolvi sair e voltar ao mesmo serviço de viajante, pois eu tinha o meu carro próprio e o meu crédito estava aberto para qualquer importância que eu precisasse vender.
E novamente eu estou viajando por esse Brasil afora...
Quero relembrar que nessas alturas me foi apresentada uma garota muito simpática por nome “Adélia” mas eu nem pensava em namorar firme quanto mais para casar.
Eu queria mesmo era trabalhar para comprar uma casa, eram os meus sonhos.
Conheci muitas outras que se diziam ser apaixonadas, mas eu não me amarrava a tal ponto de dar chance para elas.
- o -

Estamos agora chegando no final de 1962; já tinha comprado a minha primeira casa, pequena mas bem localizada numa região que tinha muitos patrícios portugueses e isso me deu coragem para anunciar àquela linda garota, “Adélia”, se queria casar comigo; pois já conhecia toda a família dela nos últimos quatro anos.
Ela ficou um pouco surpresa e não queria acreditar que eu estava falando sério; chegou a me dizer pelo telefone, se eu não estava brincando com isso. Eu tive que dizer para ela que já tinha a minha casa comprada.
Então se decidiram e veio do Rio de Janeiro para São Paulo de avião, para dar andamento ao casamento, o qual foi realizado no dia 5 de Janeiro de 1963.

Quando te espero, me parece
Que o tempo se arrasta lentamente,
No desejo de ver-te, anciosamente
Minh’alma em sobressalto permanece.

Virás? Talvez não venhas... prevalece
A dúvida que fere amargamente ...
E duram os segundos longamente
Enquanto espero quem não aparece.

Se vens? Não cabe a mim tanta ventura
Em breve instante as horas faz passar,
E logo o tempo muda de figura
Pensando que nunca me irás deixar.

Um ano mais, que importa nesta vida?
Se o tempo não desfaz o nosso amor,
Assim eterno, não terá medida
No tempo e no por vir será maior.

Bendita sejas, ó minha estremecida,
Belo bem que me dás sempre melhor,
És prá mim a estrela prometida
Que Deus concede a todo trovador.

Se quanto é bom, á tua graça o devo,
Tens no peito aquele doce enlevo,
De quem em ti, a vida concentrou.
Á tua beira sou como a andorinha
Á volta do beiral onde acarinha,
O ninho de ternura que criou.

Passamos então a viver uma vida feliz e satisfatória, mas não estava completa porque eu tinha que viajar, e ela ficava mais tempo sozinha e eu sentia que não era isso o que ela queria para nós dois.
- o -

Mais uma vez resolvi mudar de serviço. Trabalhei em São Paulo como vendedor de Doces e Pães.
Um ano e nove meses neste serviço que não foi tão ruím, mas tinha que levantar todo dia às três ou quatro da manhã, era muito sacrificado e não podia deixar de atender diariamente os clientes, pois quando a caminhoneta furgão quebrava era um Deus nos acuda para eles compreenderem que não era má vontade minha.
Mas nesse vai e vem um primo meu conseguiu por na minha cabeça que era melhor e mais lucrativo entrar de sócio como ele comprando a parte de seu sócio, pois não estavam se acertando um com o outro.
E eu vendi aquele movimento que eu tinha e entrei de “gaiato” na dele, e tive de aguentar nove meses, sem ver lucro algum e apenas muito trabalho e nervosismo que me levou a um sofrimento de quatro anos e me custou muito caro.
- o -

Consegui convencê-lo a assinar a venda da casa de comércio que era, bar e restaurante, mas nas condições de dar a ele o privilégio de viajar em sociedade comigo; pois ele não tinha carro nem crédito das empresas fornecedoras.
Aceitei. Um ano foi muito bom, compramos outro carro, e aí foi que eu rolei por terra com ele. Me deu um prejuízo enorme que não dá prá calcular.
Era o ano de 1965...


Capítulo 3

'Chorou porque o fizeram chorar,
e chorará por esse mesmo e único motivo.'
( José Saramago, O Evangelho Segundo Jesus Cristo )

A fase adulta

Os filhos e os negócios

Nesse mesmo ano, nascia o meu primeiro filho, aos 18 dias do mês de Setembro de 1965, a quem foi dado o nome de Angel Draven; do qual eu sempre tive muito orgulho, pois nas escolas que ele frequentou sempre tirou em primeiro lugar. Era muito esforçado e sempre procurava querer saber mais que os outros. Por isso e muito mais eu tenho o orgulho de dizer que meu filho sempre foi muito inteligente.
Meu filho era muito dedicado aos estudos, sempre passava em primeiro lugar em todas as escolas que ele estudou. Tinha suas idéias sempre ligadas a coisas difíceis, como química, computação e outras; e por isso, ele conseguiu sempre realizar suas idéias; nunca me criou dificuldades e sempre pedia a minha opinião quando queria algo novo ou diferente.
- o -

Não deixando de lembrar que aos oito dias do mês de maio de 1974 nascia a minha filha, aquela menina tão esperada por todos da família, a quem foi dada o nome de “Silvia Draven”, completando o casal desejado; tudo era só alegria.
Nesse decorrer da vida, eu continuava trabalhando como vendedor por esse Brasil a fora, sempre procurando o melhor progresso, mas nem sempre era bem sucedido.
- o -

Tive algumas quedas nos negócios no decorrer dos anos e resolvi novamente mudar de profissão: não viajar mais a ponto de ter que ficar sempre alguns dias fora de casa, pois as crianças, assim como a minha esposa, sentiam muito a minha ausência. E resolvi partir para outro negócio que pudesse vir em casa todos os dias e assim o fiz.
No mês de outubro de 1980, tomei conta de um setor de vendas por conta própria que me facilitava à volta para casa todos os dias, e que passou a ser o meu serviço predileto, que eu sempre desejava ter.
Com bastante esforço e muito controle dos negócios consegui dar aos meus filhos a formação e a educação que eles precisavam para se formar, pois eu me sentia feliz porque nunca deixei faltar nada que eles precisassem no momento exato dos tempos atuais...
Passados alguns anos, meu filho se tornou independente, formando sua própria empresa; e depois sua própria família casando-se. Após oito anos de casados resolveram me dar a primeira neta, e depois um neto, para a alegria de toda a família.

Sempre Te Amando

Dentro de mim também existe
Sempre a ranger numa eternidade
Um sino antigo, um sino triste,
Cheio de dor e de saudade.

Tarde... bem tarde, te conheci, ó anjo,
Nunca me negues teu querido amor,
Tu és o anjo que me dás a vida,
Como o orvalho que alimenta a flor.

Desde que de mim você se afastou,
Meus olhos indicam ansiedade,
Meu coração inerte se prostou
Meus lábios dizem só: Saudade .




Capítulo 4

'Deve portanto o viajante
repensar os factos
e dar o dito por não dito'
( José Saramago )

Poesia

Agora vou falar do amor

Agora vou falar do amor que se conserva em minha família neste decorrer da minha vida: tivemos alguns problemas de saúde que levaram a operações rigorosas, assim como queda na situação financeira, mas tudo foi superado com muita compreensão e paciência.

Por muito que seja o amor,
O amor nunca é o bastante,
Mas eu amo-te muito,
Porque te amo tão distante .

Como vós, pedra brilhante
Que dás luz à escuridão,
Eu sinto essa mesma luz
Dentro do meu coração.

Eu beijei a sua mão
Numa noite sem luar;
Foi então que eu senti
Maior desejo de te amar.

Eu queria que você soubesse
O quanto lhe quero bem;
Mas penso que o seu coração
Não tem amor a ninguém.

Meu olhar triste não resiste
Aos lindos olhos dela;
Eu existo... tu existes,
Basta abrir nossa janela.

Da minha janela eu vejo
Onde seu coração habita;
Meu coração sonha contigo,
Penso que seu olhar me fita.

Quando o dia amanhece
E que você sai na rua
Eu queria que você soubesse
Que minh’alma sai com a sua.

Como mendigo, sigo à sombra
Dos seus alegres passos
Mendigando o santo abrigo
Na capela dos seus braços.

Neste mundo de venturas
Assim eu vivo vagando,
A procura dum carinho
Que tanto estou precisando.


Sou sozinho neste mundo
Não tenho pai, não tenho mãe,
Não sei quem gosta de mim
Eu sei que eu gosto de alguém.

Esse alguém vive tão perto
Vive no meu pensamento,
E a distância nos separa
E eu vivo neste tormento.

Dentro do seu pensamento
Eu não sei o que existe,
Tenha de mim compaixão
Pois meu coração não resiste.

E assim pelo mundo afora
Vivo sempre ao desdém,
Mas ainda espero de encontrar
Quem me saiba acolher bem.

Nunca deixei que minha esposa se aborrecesse comigo por motivo algum, sabendo tolerar todas as conseqüências que a vida trás, a cada momento, pois o mundo não foi feito só de rosas, mas também tem os espinhos.
No ano de 1998, no mês de fevereiro, foi realizado o casamento de minha filha, que também me deu mais um neto para completar a alegria da família.



Capítulo Final

A Viagem dos meus Sonhos

Retorno a Portugal

Dia vinte e oito de Agosto de 1999 às 16h00min, e e meu filho nos dirigimos ao aeroporto internacional de Cumbica a fim de tomar um avião da Varig com destino à Portugal.
Se dúvida alguma, levantou vôo às 19h00min, mas ainda parecia que era aquele sonho tão esperado à tanto tempo.
Mas no dia seguinte, ao sobrevoar por cima de Lisboa, eu acreditei então estar de volta à minha terra natal.
Tudo me parecia estar diferente, e era, pois o meu país havia crescido muito mais do que eu imaginava.
Eu acompanhado de meu filho que também não conhecia este Portugal, nós não tivemos muitas dificuldades.
Fomos direto nas agências de carros, e pegamos um bom carro, e de lá diretos ao “Hotel Penta” já com vaga reservada.
O atendimento ao turista merece nota 100.
No dia seguinte começamos o nosso roteiro já planejado, iniciando a visita ao mosteiro do Gerônimos e museu, aonde começamos admirando muitas coisas importantes, tirando fotos e filmagem.
Perto dalí encontrasse o Padrão dos Descobridores, obras centenárias e admiráveis, assim também o cavalo do terreiro do Paço, imagem que eu não tinha esquecido apesar de tanto tempo, era o mesmo; Rua Augusta, Rua do Comércio; toda a baixa de Lisboa, só com muito movimento agora, pois o turismo de outros paises é direto.
A praça Marques do Pombal, Avenida da Liberdade, parque da Estufa quente e fria, continua mais lindo.
- o -



Viagem dos Sonhos

Foi sem dúvida um sonho
Que eu jamais esquecerei,
Uma viagem a Europa
Que há pouco tempo realizei.

Este sonho vivia comigo
Dentro do meu coração,
Convidaram-me a viajar
E não podia dizer não.

Eu me senti tão feliz
Nessas terras de além mar
Que não consigo esquecer
Tudo que me fez relembrar.

Tudo que eu visitei
Representava novidade
Eram coisas tão lindas
Que me deixam saudade.

Foram visitas constantes
Museus e catedral
Eram coisas importantes
Como eu nunca vi igual.

Percorrendo serras e vales
A qualquer turista dá cobiça
Entre tantos arvoredos
Os sobreiros que dão cortiça.



Fizemos algumas fotos e apreciamos a grande beleza que dalí se destaca.
No dia seguinte visita ao museu da ajuda, basílica da Estrela, Castelo São Jorge, Igreja do Carmo, etc.
Tudo isto era importante para nós, não cansavamos de admirar
Nesta noite jantamos num restaurante com música ao vivo e diversos cantores portugueses, era <> o qual é muito procurado.
Dia seguinte, saída com destino a Sintra, para visitar o castelo dos mouros, um dos maiores ou o maior que encontrei; e depois o convento de Mafra, uma imensidade de convento, com corredores que pareciam não chegar ao fim. Também a catedral do mesmo é grande e linda, nela se encontra também o maior sino talvez da Europa.

- o -


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