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Cordel-->Com terra ninguém lhe cobriu -- 07/08/2003 - 14:32 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Clic’ali===>>Como jogar o tênis melhor que o Guga












Veja-se ao reclamar
com palavras ou pensares,
se você participar
de situações vulgares.

Pode ser alguém que fez
ou disse algo de mal
de certa coisa, certa vez,
qualquer coisa mais banal.

Queixar é não aceitar
alguma coisa que é.
Tal agir vai carregar
a energia lelé,

a carga inconsciente,
negativa, do reclame,
transformando o sofrente
em vítima, por gravame.

Quando você é que fala,
no controle já está.
Portanto, você se cala
e aceita o que há,

ou muda a tal questão,
agindo ou expressando,
havendo ocasião,
ou dela se afastando.

Tudo o mais é doideira.
Se você deixar a mente
queixar, como lavadeira,
já não está consciente.

A comum inconsciência
é sempre relacionada
com a inconveniência
da ocasião negada.

O Agora é bem certo,
inclui o aqui também.
Você resiste ao perto
e ao Agora que tem?

Uns querem pra longe ir,
pois aqui nunca é bom.
Você gosta de fugir?
Há algum armagedom?

Onde quer que você viva,
onde quer que já esteja,
nunca fique à deriva,
viva sua inteireza.

Se está insuportável
seu aqui e seu agora,
se está desconfortável,
se algo lhe apavora,

abandone, ou aceite,
ou, ainda, modifique
essa urtiga-de-leite,
mas nunca se mortifique.

Se você quer ser seu dono,
responsável por viver,
e não quer perder seu sono,
faça isso pra valer.

Sai de cima do coqueiro,
ou prossiga nas alturas,
ou banque um feiticeiro,
mude já suas feiúras.

E agüente o rojão!
São suas as conseqüências.
Dê a si mesmo perdão,
assuma suas preferências,

sem a negatividade,
sem escusas, sem vexame,
sem poluir a cidade,
e, também, nenhum reclame.

Seu íntimo purifique
usando a liberdade,
mas, primeiro, livre fique
da tal negatividade.

É o seu discernimento
que supera o negar
este presente momento,
hora de você optar.

Se muito tempo já faz
que você se sente mal,
pra você ficar kapás,
um caminho natural

é ter iniciativa,
tomar uma atitude,
sair da vida passiva,
ainda que seja rude.

Qualquer coisa que fizer
é melhor que empacar.
E se certo nada der,
algo vai lhe ensinar.

E, se você não agir,
não poderá aprender.
E dessa não vai sair,
vai ficar só no gemer.

Que se dane o buraco
em que você penetrou;
por mais que se sinta fraco,
terra ninguém lhe jogou.

Será que você tem medo
de tomar um"atitude?
Admita-o, bem cedo,
veja-o na plenitude.

Arrebente esse elo
entre medo e pensar,
não deixe esse cobrelo
em sua mente grassar.

Use já o seu Agora,
este é o seu poder,
use-o na boa hora
para seu medo perder.

Se nada puder fazer,
aceite este lugar
e o presente, o Ser,
já que não pode mudar.

Deixe a situação,
sem resistir lá de dentro.
Deixe toda a paixão
ficar fora do seu centro.

O seu eu interior
falsário e infeliz,
adora esse bolor;
depois, é só cicatriz.

Isso é a rendição,
que não é uma fraqueza.
Aí está a poção
de enorme fortaleza.

Somente quem se rendeu
tem poder espiritual.
Somente quem já cedeu,
fica livre desse mal.

E pode acontecer
que algo mude, por sorte;
você só vai perceber,
quando ocorrer o corte.

Ou há algo a fazer?
Se houver, faça depressa!
Se, por preguiça, gemer,
sinta-a, penetre nessa.

Mergulhe nela, inteiro,
desfrute-a, preguiçoso,
como se fosse celeiro
de alimento gostoso.

Se estiver consciente
do que estiver fazendo,
logo estará contente,
e dela se desfazendo.

E se ela não sumir,
nada vai lhe amolar.
Você não vai resistir,
e não vai nada negar.

O estresse lhe ataca?
Pensa tanto no futuro
que o presente é faca
pra cortar o seu escuro?

Se você "aqui" está,
neste presente momento,
mas deseja estar lá,
desejando o advento,

com estresse já está,
por dentro está cortado ,
a insanidade lá
já é fato consumado.

Ninguém está menos louco,
quando todos fazem isso;
estavam "aqui" há pouco,
mas têm outro compromisso.

Não podendo fugir disso,
movimente-se depressa,
cumpra o seu compromisso,
ou o que for de promessa,

sem pensar no que virá
— projetar-se no futuro —
sem resistir ao qu"está
— ao presente — por mais duro.

Quando se movimentar,
só trabalhar e correr,
você tem que atentar,
para um inteiro ser.

Desfrute da energia
que escoa no momento,
sem nenhuma nostalgia,
nutra-se do movimento.

Agora não há estresse,
já não há mais divisão,
já não há "se eu pudesse",
nem lembrança de paixão.

Desfrute das atitudes.
Ou, então, chute o balde,
procure beatitudes
junto a um arrabalde.

Sente-se em um banquinho
de qualquer praça ou parque,
sinta-se um menininho
e da mente desembarque.

Observe a sua mente!
Talvez, ela lhe reclame
por estar muito ausente,
para trabalhar lhe chame.

Observe a sua mente!
Dê-lhe um grande sorriso.
Se dela, também, ausente,
ela tem medo do criso.

O passado lhe atrai?
Toma sua atenção?
Nele você sempre cai?
Ele é sua paixão?

Você pensa no que fez,
no que de bom construiu
como, na insensatez,
em tudo que destruiu,

nas horrorosas ações,
e nas suas aventuras?
Será que essas paixões,
essas arrepiaduras,

são fontes de culpa, raiva
orgulho, ressentimento,
autopiedade, gaiva
de um sofrimento?

Então, você fortalece,
não apenas, o eu falso,
mas, também, já envelhece
seu corpo neste rebalso.

Constate isso consigo
e com outros ao seu lado.
Fazendo disso abrigo
ninguém pode ser salvado.

Morra, a cada instante,
em relação ao passado.
Com ele não se encante,
a não ser que seja dado

relevante pro presente.
Aí, ele já faz parte,
de forma bem consciente,
do seu Ser, não o descarte.



Clic"ali,oh:===>>>O centurião do tempo

























































































































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