Usina de Letras
Usina de Letras
252 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50480)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->COMO SER CIDADÃO UM DO MUNDO -- 30/04/2011 - 23:33 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 












               COMO SER UM CIDADÃO DO MUNDO?



 



                 Francisco Miguel de Moura *



       ESCRITOR BRASILEIRO, MEMBRO DA ACADEMIA PIAUIENESE DE LETRAS



 



         É fácil e difícil ser um cidadão do mundo. A primeira regra é respeitar o outro, ou seja, saber conviver com as diferenças. Não há ninguém igual, nem nada, por isto, às vezes bate a solidão no homem – combatida dos mais variados meios, nenhum eficaz: fumo, álcool, droga, sexo, etc. Só a consciência de que todos somos iguais nalguma coisa (fragilidade, por exemplo) e a humildade da comunicação pode salvar o homem da ansiedade e da depressão. Matéria como matéria, somos putativamente iguais, pois tudo quanto existe é matéria, animada, inanimada, amorfa, fluida, gasosa ou líquida: e aí, nesses e noutros aspectos, já se notam a diferença. Os espíritos se diferem mais, pois somos nós que os construímos.  E essa construção não é fácil. Começa quando nascemos ou talvez muito antes, no bucho da mãe, na força do pai, nas heranças recebidas e continua na educação, direito social que os governos não deviam negar a todos os homens.



         A segunda regra é respeitar o ambiente natural, a natureza-mãe, as águas e os ventos, a terra como um todo: Não poluir, contribuindo para melhorar onde for necessário e possível.



          Creio que todas as demais condições derivam das duas. Porém, acredito no direito à liberdade e à segurança. A falta de um desses direitos exclui o outro. E a falta dos dois é como que anulação da vida e do espírito.  A vida, recebida de graça, é o mais importante de todos os bens, e deve ser vivida com dignidade. Tudo isto é cidadania, pois, no mundo moderno, todos os espaços se transformaram em cidades. O mundo é uma cidade.  Nos Estados Unidos moderno há uma tendência à independência total de cada Estado. Ohio, Texas, Califórnia, etc. são cada vez mais estados-cidade, segundo os futuristas.



            Entretanto, o mundo ainda não é totalmente moderno. Vejamos a África, partes enomes da Ásia, a América do Sul e Central. Só são modernos os Estados Unidos e a Europa. Mas não estão livres do terrorismo, da droga, do fundamentalismo de várias religiões, da violência de todo tipo, inclusive matanças 65513;rie. Da&
65517;" w:st="on">em série. Daí
, cadê  o mundo civilizado? Cadê o cidadão? 



            Pessimista, eu acredito que está longe. Se poucos colaboram, o individualismo se extrema, as religiões se dogmatizam, a imprensa cada vez mais massifica o povo, os governos, sempre corruptos e despóticos, ficam indiferentes ao bem geral. Amar, ler, pensar, cantar – mas cantar boas canções, não apenas fazer barulho – são imprescindíveis para que o homem tenha um espírito de cidadão, onde cada um seja por si, como é a natureza da nossa espécie, mas cada um também seja por todos: solidários.



.           


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui