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Ensaios-->BIO -- 17/11/2000 - 21:57 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“Nada deriva do acaso, mas de uma razão e sob necessidade”.

Leucipo de Abdera

“Nada aprendemos que seja infalível”.

Demócrito de Abdera (460 a.C. / 370 a.C.)

BIO

A ciência moderna ocidental, ao pretender responder a todas as perguntas, abrindo mão da hipótese do poético, mítico e sagrado, colocou-se em um impasse.

Por um lado chegou a muitas respostas. Inegavelmente avançou a fronteira do que o racional humano pode compreender por si mesmo.

Procura explicar o fenômeno vida através de modelos físico-químicos. Estuda a célula e suas organelas, onde estas reações ocorrem. E através da Genética, como se transmitem as características, de um ser a outro, que permitem a vida.

Mas como paradigma, é um modelo fragmentado. Algo que não explica o todo. E que não chegou, e não sabe se chegará, às últimas respostas. A grande questão é que, a sociedade moderna ocidental, não por coincidência, sofre do mesmo mal, a fragmentação. As pessoas perguntadas por sua religião, dizem: sou católico, mais ou menos. Estudam uma ciência que não crê em deus algum. Trabalham, às que conseguem emprego, sem colocar suas almas, no que fazem. Poucos felizardos gostam do que fazem, ou mesmo refletem sobre seu processo de trabalho. Muitos como Charles Chaplin tão bem mostrou no filme “Tempos modernos”, estão, no trabalho, somente com os corpos físicos, a alma, não está lá. A mesma fragmentação a sociedade reflete na sua célula, a família.
Interessante comparar, a visão de saúde, na nossa fragmentada sociedade ocidental moderna, com a da Antiga China de 3.000 anos atrás. À primeira vista um povo primitivo e atrasado.
Nosso conceito ocidental de saúde evoluiu de um simples: “Saúde como ausência de doenças”. Passou pelo conceito da Organização Mundial de Saúde - OMS: “Saúde como estado de perfeito bem estar físico, psíquico e social”. Que hoje, consideramos, deve ter agregado inúmeros fatores como: direito ao trabalho, a remuneração condigna, ao lazer, a educação, a habitação adequada etc..
Observamos, que na prática, do dia a dia, pensamos na saúde, ao perdê-la. Faz-se dieta se o Colesterol ou o Ácido Úrico sobe. Caminha-se após o infarto e a ponte de safena. Toma-se medicamentos se estamos doentes, sem muita reflexão, de por que ficamos doentes. Proibimos algumas drogas, mas liberamos o fumo e o álcool, pelos impostos que geram aos cofres públicos.
O “primitivo chinês” de 3.000 anos atrás, pagava ao seu médico (acupuntor) regularmente, para que estimulasse o organismo, conservando a saúde. O objetivo maior era a profilaxia, o conservar-se saudável. Se ficavam doentes, deixavam de remunerar seu terapeuta.

A vida e a saúde eram o resultado do equilíbrio do Yin (energia positiva) e do Yang (energia negativa). Mantinham a saúde através de exercícios regulares (Tai Chi Chuan), Massagem (Tui Na) Dieta adequada, Prática religiosa e meditação , Fitoterapia, Acupuntura (tratamento com agulhas) e Moxabustão ( tratamento com aplicação do calor de bastões feitos da planta medicinal artemísia).

Todo o sistema fazia sentido e tinha certa harmonia. As pessoas pensavam e viviam de forma coerente com seus paradigmas.





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