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Ensaios-->COSMOGONIA / TEOGONIA GREGA -- 15/11/2000 - 14:05 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No início era o Caos (Personificação da vida primordial, anterior à criação, no tempo que a ordem não tinha sido ainda imposta aos elementos do mundo recém-criado).

O Caos engendrou o “Érebo” (Personificação das Trevas Infernais / Trevas Subterrâneas, é irmão e esposo da Noite) , a “Noite” (Personificação das trevas que sucedem o Dia), o “Dia” (Hemera é a Personificação do Dia concebido como entidade feminina), e o “Éter” (Personificação do céu superior onde a luz é mais pura).

“Géia”, a Terra é o elemento primordial de onde sairam as raças divinas. Nasceu logo depois do Caos e antes que “Eros”. Sem auxílio de nenhum elemento masculino engendrou o “Céu”, as “Montanhas”, e “Ponto” o Mar.

Depois do nascimento do “Céu” uniu-se a ele e teve os seis “Titãs” e as seis “Titãnidas”, os “Ciclopes” e os “Hecatônquiros”.

Como todos estes filhos ficavam encerrados nas profundezas da terra, pois “Uranus” o Céu não lhes permitia ver a luz, “Geia” resolve liberta-los. O que faz com o auxílio do mais novo dos “Titãs”, “Crono” / ”Saturno” (nome romano),

Tendo cortado os testículos do pai, o sangue que caiu na terra, a fecundou novamente, e assim nasceram as “Herínias”, os “Gigantes”, as “Ninfas dos Bosques”,

Então “Geia” se une a outro filho “Ponto” e tem cinco filhos: “Nereu”, “Taumas”, “Fórcis”, “Ceto” e “Euríbia”.

“Crono” não tardou a se mostrar tão brutal quanto o pai. Encerrou os filhos da Terra, seus irmãos no “Tártaro”, e “Geia” preparou uma segunda revolta.

Foi “Géia” que ensinou “Réia” a enganar “Crono” e esconder “Zeus” numa caverna profunda. Mais tarde quando “Zeus” entrou em luta aberta com “Crono” / “Saturno” foi ela que lhe revelou que só os “Titãs” lhe poderiam dar a vitória.

O mito do “Saturno” romano não é exatamente o mesmo do “Crono” grego.

Nas festas que lhe eram dedicadas as “Saturnais”, os senhores serviam os escravos. Seria uma obscura lembrança do fato que “Saturno” havia destronado seu pai “Urano” antes de por sua vez ser destronado por seu filho “Zeus”.

Na astrologia “Saturno” encarna o princípio da concentração, da contração, da fixação e da inércia. É em suma uma força que tende a cristalizar, a fizar na rigidez as coisas existentes, opondo-se assim a toda mudança.

Recebe o nome de “Grande Maléfico”, pois simboliza todo tipo de obstáculo, as paradas, a carência, o azar, a impotência, a paralisia.

Seu lado bom confere uma profunda penetração levando à fidelidade, à constância, à ciência, à renúncia, à castidade, e à religião.

Seus dois domicílios: Capricórnio e Aquário são opostos aos luminares, portanto a luz e a alegria da existência.

“Saturno” tem como alegoria um esqueleto movendo uma foice. No nível mais profundo, no entanto, Saturno, representa um fenômeno de desprendimento. Desde a ruptura do cordão umbilical até o despojamento supremo do corpo, passando pelos vários abandonos, renúncias e sacrifícios que a vida nos impõe. Fica encarregado de liberar-nos da prisão interior da nossa animalidade e dos nossos laços terrestres, libertando-nos das correstes de vida instintiva e de suas paixões. Constitui-se uma força de freio em favor do espírito e é a grande alavanca da vida intelectual, moral e espiritual.
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