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Ensaios-->A POESIA E AS ARTES PLÁSTICAS -- 26/10/2000 - 21:42 (Roberto Stavale) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Todo o universo é regido pelo equilíbrio. E o equilíbrio administra as nossas percepções. Nas artes, sem distingui-las, as proporções das posturas lógicas são fundamentais para a observância dos méritos nelas embutidas.Mas, como o nosso objetivo é traçar uma paralela entre as artes plásticas e a poesia, destacando-a nessa comparação entre as artes literárias, colocaremos em síntese a sintomia dos valores escritos e dos apreciados em formas plásticas.

Se a poesia reside nos quadros, nas esculturas, cerâmicas, etc., os aspectos distruibuídos nas obras artesanais moram nas rimas dos poemas ocultos nas obras tremuladas por mãos tão sensíveis. Uma caminha ao lado da outra. A poesia dá ritmo às cores e às formas, enquanto as formas e as cores traduzem no poetear e no declamar dos versos etéreos que se declinam em formas églogas, entrelaçando assim, duas artes num só compêndio.

Sorver cores com a paleta na mão, ou com o cinzel indo rebuscar traços inerentes no âmago da alma do artista, é transfigurá-lo no poeta que, com a pena empunhada, busca e rebusca espaços no alvo papel, para traduzir nas frases as composições rítmicas dos versos escorridos em rimas que entre si buscam simplesmente o belo. Uma, as belas- artes, outra, as belas-letras.

São dois processos compendiados que o poeta e o artista plástico comungam com perfeição. Cada traço do lay out preparatório para a formatação de uma obra de arte, são as primeiras letras que o escritor poeta coloca em suas anotações. E dai surgiram, e surgirão, as obras que imortalizaram, e imortalizarão, a humanidade.

São inúmeros os casos em que o mesmo ser dedica-se às duas artes. Muitas vezes o homem é dadivado por Deus e nasce com o dom para as artes em geral: escreve, esculpe ou pinta e, ao mesmo tempo compõe letras e músicas. É a eterna sensibilidade que nos leva ao caminho das obras leterárias, líricas e aos objetos de arte.

Ir ao campo ao dilúculo ou ao crepusculejar, ou de modo eloqüente, sentar-se nos rochedos ouvindo os murmulhos do mar, obseqüente com seus pertences de pintor para cobrir com tinta as telas ainda virgens, transformando-as em cores o retrato bucólico, é o mesmo que empunhar um bloco de notas e, com a caneta mágica, traduzir todos esses esplendores em cantos e versos.

Escrever, pintar, moldar é a colaboração grata que os artistas e os poetas oferecem aos demais habitantes desse pequeno planeta que chamamos de Terra, astro este perdido na imensidão do éter, carente dessas duas artes antiqüíssimas, a poesia e as artes plásticas.


Roberto Stavale®©



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