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Contos-->Tudo Começou....parte 6 -- 23/10/2002 - 22:42 (Lucilene Gonçalves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nossa, levei um susto e olhei apavorada pra você, e então você sorriu e me disse:
-Calma, quero que seja minha Rainha, quer casar comigo?
Meu coração disparou, lagrimas correram por minha face, minha voz se calou e deixei que meu coração respondesse a sua pergunta. E com um doce beijo, respondi sim ao seu pedido.
A partir daquele dia, começamos a cuidar de tudo para o nosso casamento. Marcamos o civil, mas o religioso nós só conseguimos marcar para uma semana depois. Mas não fazia diferença, saberíamos esperar.
Começamos a cuidar dos preparativos. Compramos uma linda casa, mobiliamos com todo carinho, cada cantinho tinha um pouquinho de nós, do nosso amor.
Mandei fazer um vestido lindo, parecia de contos de fada. Queria ser a sua princesinha, queria que todos pudessem ver e sentir isso.
Os dias foram passando e o nosso casamento ia se aproximando. Recebíamos os amigos em nossa nova casa e todos se admiravam, havia ali tanto amor, que todos podiam sentir isso ao entrar.
Então chegou o dia do casamento no civil. A cerimônia foi simples, mas cheia de emoção. A partir daquele dia, nós já nos pertencíamos, não só de coração, mas perante toda uma sociedade. Contamos os dias para o casamento religioso, pois assim, nossa união estaria selada e abençoada por Deus.
Na sexta-feira, um dia antes do casamento religioso. Recebemos alguns amigos em nossa casa e depois saímos para jantar. Nossa alegria era imensa, pois sabíamos que no dia seguinte, poderíamos fazer isso todos os dias de nossas vidas, pra sempre, como marido e mulher.
Depois do jantar, você me convidou pra dançar, então pegamos o carro e seguíamos para o nosso lugar preferido.Era noite fria de julho, caia uma leve garoa, mas para nós, a noite estava linda. Mas de repente algo inesperado aconteceu...
Quase não me lembro, como tudo aconteceu. Lembro-me apenas de um carro vindo na contra mão, do barulho de freadas, vidros estilhaçando e de mais nada, até que acordei. Quando acordei, vi um monte de pessoas ao meu redor, não entendia o que estava acontecendo, mas vi que você não estava comigo.
Desesperada, chamei por você. Algumas pessoas tentavam me segurar, acalmar me impedir de te procurar, mas não conseguiram. De longe eu vi uma outra multidão e corri, quando cheguei, não podia acreditar no que meus olhos viam. Você estava lá, deitado no asfalto banhado de sangue. Ajoelhei-me a seu lado e chamei por você.
Você abriu os olhos, sorriu e murmurou:
-Nunca se esqueça, EU TE AMO e vou te amar por toda a eternidade.
Depois de dizer isso, seus olhos se fecharam, e foi para sempre. Você estava morto. Senti que tudo começou a rodar e novamente eu desmaiei.
Quando acordei, estava em um hospital, meus pais estavam ao meu lado e sua mãe também. Não disse uma só palavra, meus lábios estavam selados. Minha mãe falava comigo e eu mal conseguia ouvi-la, meu pai me abraçou e começou a chorar, sua mãe, ah! Coitadinha, essa só chorava. Estavam ali, diante de mim, pessoas que me amavam e eu podia sentir que estavam felizes de me ver acordar. Mas eu não me sentia assim. Queria ter morrido e poder estar naquele momento junto a você.
Os dias foram se passando, e eu continuava ali, naquele hospital, sem falar uma só palavra. Meus pais vinham me ver todos os dias e sua mãe também, sempre que podia.
Um dia, quando meus pais estavam em meu quarto, um médico entrou e disse que precisava falar com eles a meu respeito, então todos saíram. Logo em seguida, meus pais voltaram abraçados e chorando, eu nem imaginava o que tinha acontecido e pra dizer a verdade, nem me interessava saber.
Na manhã seguinte, alguns enfermeiros entraram em meu quarto, me puseram em uma maca e me levaram pra um outro lugar. Mas esse lugar não se parecia nada com um hospital. Era um lugar lindo, arborizado, rodeado de grades, até nas janelas. Deitaram-me em uma cama e logo em seguida partiram.
Os dias iam se passando, mas agora não era como antes. Meus pais e sua mãe, já não vinham me ver todos os dias. Só apareciam de vez em quando, e quando chegavam, me olhavam e choravam muito.Ali havia muitas pessoas, sempre entrando e saindo do quarto, sempre me dando um remédio ou uma injeção. Lembro-me que pouco eu ficava acordada, mas nem me importava com isso.
Certa manhã quando acordei, vi a minha frente uma linda senhora, já de bastante idade. Era a primeira vez que a via por ali.Então ela começou a falar comigo:
-Olá Aninha! Como se sente hoje?
Eu como sempre me mantive calada, mas senti que algo era diferente, que ela não era igual aos outros que sempre estavam ali, junto a mim. E continuou a falar:
-Sei que você não me conhece. Estou aqui para cumprir uma missão e espero conseguir. Para isso vou precisar de sua ajuda, você pode me ajudar?
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