Era uma vez um dicionário chamado Aurélio, dentro dele, tinha uma palavra chamada clichê.
Clichê, pode ser uma imagem, um texto ou um estereótipo comum.
Dentro das três possibilidades abrimos mais duas: a dos clichês bons e a dos ruins.
O clichê ruim, no entanto, vem como que monopolizando a mídia e a atenção de todos, está ficando tão comum e presente que está se tornando o clichê do clichê. A violência nas cidades, a fome no mundo, a corrupção, as doenças; todos são clichês em nossas vidas e têm se tornado cada vez mais comum.
Nem tudo porém são nuvens sinistras no campo dos clichês; existem aqueles que nos dão força para botar os pés para fora da cama e viver a vida todo dia: o amanhecer com seu degradée de cores, os passarinhos cantarolando suas sinfonias desordenadas, os sorrisos, os abraços e o mais poderoso de todos os clichês: o amor.
Não há nada mais clichê que o amor e, mesmo assim, ele é nosso combustível para o dia-a-dia e para a nossa eterna busca. Que mulher não gosta de ser chamada de meu amor, ganhar flores e ser pedida em casamento por um cara ajoelhado à sua frente? Respondo: Nenhuma, porque todas, acima de tudo querem esses clichês em suas vidas, elas são movidas por eles, são sua busca.
Tudo isso é clichê, tudo isso já está mais do que batido, mas é o que nos faz lutar contra os dragões, bruxas e outros males em nossas vidas para tentar viver felizes para sempre.
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