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Artigos-->Perspectiva, pessoal, da economia do começo de 2011 -- 28/03/2011 - 17:16 (Rosemari Boccardo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uma nova realidade está se desenhando face a todos os acontecimentos mundiais e nacionais: a catástrofe natural no Japão, as rebeliões nos países islâmicos, a tomada de consciência chinesa em relação à necessidade de desenvolvimento estrutural do país, para que possa ter uma base sólida para ser a próxima potência mundial e as conseqüências do ano eleitoral que tivemos, onde a quase inconseqüência administrativa teve lugar, com o máquina pública avançando com todo seu poderio, para que houvesse continuidade no poder.



Uma realidade preocupante mas anunciada: alta da inflação, alta de consumo sem base financeira, pois o governo vai intervir fortemente na liberação de recursos para pessoa física.

A alta já está se refletindo nos insumos básicos: basta ir ao supermercado e perceberá que a alta de preços é um fato, que não acompanha o aumento de rendimentos principalmente dos assalariados.



Estão aparecendo diariamente todos os problemas que foram abafados durante a campanha presidencial, a má gestão da mão-de-obra dos grandes projetos do governo, a saúde em petição de miséria e um mercado totalmente estagnado, a partir do momento que não há mais capital sendo investido no mercado, principalmente com os cortes bilionários no orçamento federal.



Tempos duros virão, ainda como reflexo da dura crise econômica mundial do final de 2009, onde os países da Europa estão caminhando a passo de tartaruga, para sua recuperação e os Estados Unidos com problemas em seu mercado de trabalho e consequentemente em retomar a estabilidade e desenvolvimento de seu poderio economico. Não bastasse isso, temos um Japão devastado pelo terremoto e tsunami e com uma ameaça global de contaminação radioativa.



As revoltas contra as ditaduras em países islâmicos terão várias possibilidades indo do Talibã a uma democracia, não sei se esta última alternativa será possível, mas os países com uma quase guerra civil, além de afetarem a produção de petróleo, deverão afetar a compra de produtos para abastecerem seus mercados, com isso os países produtores terão suas vendas diminuídas e seus produtos estocados em seus próprios países. As conseqüências são imediatas: sobe o preço do petróleo e o preço de todos os insumos derivados também subirão. Por outro lado, a indústria bélica está conseguindo seu propósito: venda de armas e munições para os dois lados envolvidos, bem como o terceiro lado que é coalizão dos países para “defender” as populações de serem massacradas por seus líderes, sob este aspecto, apesar de haver uma movimentação no setor, não nada de bom nem mesmo economicamente falando, a não ser para os diretamente envolvidos com este mercado.



Quanto ao Japão, esta fênix, que sempre ressurge das cinzas, deverá em pouco tempo ter restabelecido seu parque industrial e os níveis de consumo interno e externo. O maior problema que enfrentarão será a contaminação radioativa, que não temos como quantificar ainda, que afetará sua exportação e o consumo de seus próprios produtos, fora as doenças provenientes deste problema, e todo um abalo emocional e psicológico que não poderá ser mensurado tão cedo.



A China é hoje um imenso canteiro de obras, pois a demanda de produtos básicos e infraestrutura são fatores fundamentais para o desenvolvimento do país e manutenção do mesmo. A mão-de-obra na China é abundante e para que possa haver consumo interno é necessário que a população tenha poder aquisitivo, para isso é necessário a geração de empregos bem remunerados.



Como eles já fizeram um “caixa”, exportando grande parte de sua produção industrial, podem dar algumas “cartas” hoje: aumentar impostos sobre produtos que fabricaram em abundância com preços altamente chamativos para mercados em desenvolvimento como o nosso. Depois que produtos foram desenvolvidos com base neste preços, criou-se um mercado que consome regularmente quantidades grandes destes produtos. O impacto que isso poderá causar em uma parte da economia deverá ser significativa. Os pequenos importadores, compradores e consumidores serão os primeiros a serem atingidos., depois virá todo o mercado voltado a este produto, que sofrerá em princípio uma forte retração, depois adaptação e finalmente um ajuste onde as margens de ganho deverão ser menores.



Este quadro parece muito ruim e é, mas sobreviverão os que tiverem bases sólidas economica e financeira.

O principal é mantermos o foco e fazer uma análise consciente do que podemos ou não fazer, sem aventuras irresponsáveis seja por parte do governo, seja por nossa parte.



Haverá a sobrevivência de uma grande parte da população e dos mercados mundiais, porém com outra configuração, onde a China terá um papel dominante, muito maior do que o que exerce hoje.



Rosemari Boccardo – 24/03/2011

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