Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63301 )
Cartas ( 21350)
Contos (13303)
Cordel (10362)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10704)
Erótico (13595)
Frases (51827)
Humor (20190)
Infantil (5622)
Infanto Juvenil (4961)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141335)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1967)
Textos Religiosos/Sermões (6365)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Entrelinhas -- 01/01/2000 - 20:36 (Pedro Cardoso Machado) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Nas entrelinhas do seu corpo

Me vejo acanhado

E às vezes, muito louco.



Galopo por entre as curvas,

Cada qual mais perigosa

Cada qual mais excitante.



São passadas convergentes

De um galope cadenciado e vibrante

Deste cavaleiro obscuro e errante.



Galopo pelas mil vertentes,

Em deslizes divinais e carentes

Onde ouço, apenas os seus ais.



São gemidos carnais e labiais,

Que procuro nos vis matagais

De outros e outros, quase iguais.



Não pretendo ouvir qualquer palavra

E pra que ouvir? Se o que quero é me prostituir

Como se fossemos doentes mentais.



Eu me toco, eu me mordo,

Eu me procuro no seu dorso,

Como se fosse um intruso.



Vou a nascente

Planto a semente

Meu Deus, sou mesmo um doente.



Mas e daí?

Sou assim mesmo

Sou teso.



Sou menino, sou querido,

Às vezes sou marido

Às vezes sou o prostituído.



Ah, deslizo quase bêbado

Entre um lábio e outro,

Sem receio ou medo, em pleno gozo.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui