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Artigos-->Augustus -- 11/02/2002 - 16:20 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Augustus"





Augustos é um nome que vem constantemente a cabeça,

Não compreendo o porque desta insistência,

é constante esta aparição.

E nem poderia compreender de onde veio,

parecia uma mensagem...

Todos os dias, não tinha um rosto, uma idade...

Não sabia a que época ele pertencia.

Porém ele vinha a mim todos os dias.



Perseverança e mal concepção,

então concebe às mentes de fácil valor...

Propusemos aos que causam uma farta dependência,

e o direcionamento de suas incoerências...

Uma demanda das fraquezas,

numa breve forma e um jeito fácil de pensar.



E então Augustos, como todos os outros de sua idade...

Não pensava diferente.

Redimido, com seus valores tão simples,

e uma enorme vontade de crescer, carente do saber...

O mundo e o universo são seus limites...

Expandindo-se desconhece seus medos,

ele evolui, é percebida num breve diálogo,

e se multiplicam perante os conceitos que outros não podem entender...



Certo dia, soube que haveríamos de ter um hóspede...

Augustus forá colocado para fora de sua casa,

por sua própria mãe...

Seu irmão e ele, não mais se entendiam...

Dezessete anos, era essa sua idade...



Filho de uma família religiosa...

O dia-a-dia em seu lar estava insuportável...

Resolveu fazer suas malas e sair...

Sua mãe logo que o ajudou, apressou sua ida,

arrumando seus pertences, suas coisas...



Demorou disse ela, já não era sem tempo.

Já tarde da noite e bem perto da madrugada,

és que chega sozinho em minha casa, Augustus!

Nitidamente triste e nervoso,

Augustus ainda tentava ser agradável, gentil e amigo.



Porém não conseguiu esconder às magoas,

e o desafeto da sua mãe e irmão, e desabafou!

Um detalhe chamou-me, atenção...

Augustus precisava de ajuda,

todos queria ver apenas o que sua mente ouvia,

porém ele, não queria que pensassem,

ou que tivessem uma má impressão dele,

e por não querer seguir o caminho errado...

Resolveu sair de casa...

Para não cometer os mesmo erros, que outros fizera...

Perdido sem saber para onde ir, dei-lhe abrigo...



Quando esta sociedade resolve punir alguém ela o faz!

Mesmo sem saber os motivos...

Apenas segue o caminho mais fácil e reto...

O de, vamos todos condena-lo...



Posso perceber que ele é um bom menino...

Me ouve, quer saber de mim, se está bem vestido,

como está seu visual para sair...

Quando acorda vem me cumprimentar...



E eu me pergunto, o que devo fazer com Augustus?

Deixo que fique em minha casa mesmo sendo menor de idade...

Semana que vem ele fará 18 anos...

Enquanto esta data não chega, estou apavorada...

Medo que cometa algum erro,

e eu tenha que responder, por isso...

De qualquer forma, responderei se for necessário,

a final de contas ele esta aqui e eu sou responsável por ele.



Posso sentir o quanto seu coração está inflamado de dor e solidão...

Se eu o abandonar agora ele perderá o chão...

E eu, não quero deitar minha cabeça no travesseiro,

sabendo que fiz o mesmo que a família dele...

Não o apoiei quando mais precisava...

Este mundo é de uma violência sem igual...

O que ele esta vivendo já é uma violência.



KaKá Ueno.

08 11 01.





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