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Artigos-->A PIOR ADMINISTRAÇÃO JAUENSE DOS ÚLTIMOS ANOS! -- 08/02/2011 - 17:28 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A PIOR ADMINISTRAÇÃO JAUENSE DOS ÚLTIMOS ANOS!



Realmente o Editorial do Comércio de domingo último intitulado: Lições sobre o provincianismo é uma verdade que extrapola todas as realidades com que nós, eleitores, não sonhávamos. Parece mesmo ainda vivermos os anos 50, ou 60 do século passado, quando a política não passava de uma fantasia carnavalesca de políticos, os quais se achavam donos das cocadas pretas e faziam festa até quando um time de várzea ganhava o campeonato. Festa com direito a foguetórios, champagnes, churrascadas e bebidas à vontade para os puxa-sacos de plantão. Tudo pago pelos otarianos pagadores de impostos.



Esta Jaú de hoje é a Jahu do século XVIII e XIX com toda a pompa dos fariseus e dos puxa-sacos daquele passado remoto. Não sou jauense, mas sempre gostei de Jaú e tive a sorte de me casar com uma jauense e melhor ainda descendente de italianos. Acho que ganhei na loteria da vida porque ela em sendo jauense, também não aprecia autoridades municipais com tamanhos desmazelos para com a sociedade jauense pagadora e sustentadora desses funcionários, que se importam com a granosa que recebem da população jauense e pouco caso fazem com o trabalho que eles não se esforçam para satisfazer o povo de Jaú.



Uma comemoração esdrúxula, sem respeitar o adversário que perdeu o processo eleitoral movido pela coligação do político Rafael Agostino do PT foi o suficiente para o prefeitinho fazer a maior festa da paróquia jauense, demonstrando sua falta de respeito ao adversário. Particularmente para mim e para o povo jauense Rafael Agostino subiu nos conceitos dos jauenses. Claro que isto ocorre porque o médico político não conhece a honra e o respeito que deviam existir entre eles, políticos. Ele, o prefeitinho ganharia muitos pontos se houvesse permanecido em silêncio.



Mas, não o fez porque não é um político que conheça os sentimentos de integridade e de caráter na política. Até posso apostar que o foguetório foi pago por nós, os otarianos jauenses, porque eles não querem gastar o dinheirinho deles. Ou então eles recebem o nosso dinheirinho fazem a festa com ele e depois recebem o pagamento. É, nós merecemos, quando se elege um médico que fechou quase todos os PAS para que nós tenhamos a obrigação, em caso de doença ir para a Santa Casa, onde o prefeitinho trabalha como médico. Quê coisa, hein? Golpe que nem mesmo o Tiririca saberia dar. Mas, o Tiririca não é médico, embora se comporte bem melhor do que um médico. Na verdade, nunca pensei que um médico fosse assim tão alterado.



Como escreveu o Comércio, sempre íntegro em suas manifestações: “a população não tem o que comemorar. O que foi festejada foi a vitória pessoal do chefe do Executivo como se fosse o triunfo do governo”. Ora, o governo tem demonstrado ser incompetente para resolver nossos problemas sociais e nossas vidas citadinas. Minha rua, por exemplo, está uma porcaria. O asfalto está deteriorado, aliás, não tem mais asfalto, só pedriscos.



Com o tempo chuvoso a coisa vai de mal a pior porque a água da chuva não respeita comezinhos e abre fissuras cada vez maiores a cada chuva. No meu humilde entender este atual prefeito deveria pedir a conta e sair fora. Isto porque cada dia ele se torna mais condenado pela população. Converso com muitas pessoas e nem posso citar o prefeito, que logo as pessoas ficam nervosas com raiva e dizem que o voto delas foi jogado na lata de lixo.



Não sou uma pessoa pública, embora ande muito pela cidade, mas reconheço quando alguém odeia alguém e este atual prefeito é mais odiado do que churrasco de cascavéis. Ele pensa que é amado. Até pode ser, mas pelos puxa-sacos de plantão. Claro, os puxa-sacos estão de acordo com suas performances, que é simplesmente ser puxa-saco e não funcionários municipais. Ser puxa-saco no Brasil é ser uma grande figura; uma inesquecível figura; um Judas; um assessor com total e escusada confiança do chefe e é o puxa-saco o grande produtor de idéias, que a chefia acredita serem boas. Há! Há! Há! Há! Acabarão sendo bons para nós, os eleitores, gargalharmos.



O criterioso editorial do Comércio diz com muita razão que a população jauense não tem o quê comemorar. A vitória pessoal do chefe do Executivo, que por ser chefe do Executivo sempre será o ganhador de qualquer coisa, fornecendo uma ilusão, que poderá degringolar ainda mais aquilo que restava para convencer a opinião pública dos “atos administrativos”.



Este atual governo está tão fora de propósito que a comemoração dele sequer atinge a população, totalmente alienada, porque ele o prefeito se alienou desde o primeiro dia de governo. E quem se aliena acabará sendo alienado e nas próximas eleições receberá apenas os votos dos puxa-sacos. Se é que puxa-saco vota em prefeito. Duvi-de-ó-dó. Mas, infelizmente o comportamento dos prefeitos sempre foi o de comemorar qualquer coisa às nossas custas.



Essas comemorações deveriam constar num documento da Prefeitura como sendo pagos pelo bolso do prefeito, assim nós ficaríamos mais tranqüilos, visto que toda comemoração de fogos e explosões idiotas podem e devem ser pagos pelo prefeito, ou pelos correligionários. Nós, não temos nenhum compromisso para pagarmos foguetórios idiotas de prefeitos e correligionários. Afinal quando há mentira, fingimento e deslealdade de quem puxa o saco também deve pagar e não apenas nós, o povo jauense. E tenho dito: nós, povo de Jaú, estamos mesmos porcos com tantos desgovernos nesta cidade que merecia coisa bem melhor e não isto que está aí.



Quando é que os PAS voltarão a funcionar? Alguém aí no paço municipal sabe e pode responder? É, ninguém vai responder. Esta foi e está sendo a pior administração dos últimos anos e a mais muda do mundo inteiro, embora tenham falado muitas abobrinhas no primeiro ano de governo.



Jeovah de Moura Nunes

Escritor e jornalista, autor de Pleorama, entre outros livros.



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