Não somos menos do que poderíamos ser,
preocupo-me demais comigo.; vejo o que está certo em mim e o que há de errado nos outros, concluo que eu posso melhorar, ser aquilo que ainda não sou.
Busco a minha perfeição olhando para os seus defeitos,
tento acertar, evitando os espaços deixados em branco fazendo analises, cuidamos muito bem de nós mesmos.
Isto, não passa de nossa obrigação. Quem irá amar você mais do que você mesmo
E os demais? Como nos preocupar, não sobra tempo para se lembrar, falta a minha necessidade de se juntar àqueles que não se têm quem o amar.
Bom seria os amá-los primeiro, o amor seria mais verdadeiro, que seria indescritível nos poemas.
Preocupo-me demais comigo,
Se tiver, não mais me interessa quem não tem, se não tenho, meu orgulho não me deixa pedir,
Não faço maldades, apenas não retribuo o meu amor, minha atenção.; isso não é maldade.; é apenas “fugir do social”, o problema não é meu.
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