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Poesias-->Erros, palavras -- 03/08/2000 - 01:37 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Erros, palavras,

o desterro da paixão,

não há negar, perdi.

Meu jogo é, hoje,

reduzir ao minuto

o que a eternidade

não pode conter.



Contento-me em contendas,

sonoro deserto,

devolvo em palavras inúteis

o que não sei dizer.



Só sei que amanhã será manhã,

de novo, e eu tenho as mãos frias,

toco a tua pele, nu universo.

Palavras voam longe, ecoam

na amplidão da seara

que não plantei.

O meu caminho era nada,

e milagres.

Vaguei, errei, achei e me vi só.

No centro da cidade,

nada me seduz,

o café, as letras no cinema, os livros,

o país, nem sei,

caminho solto.

Sou lento, sou leito, sou fruta,

madura no corpo um negro sol.

Me espalho no vento, p ra depois.

A voz que clamar será no meu deserto,

lá longe, lá perto, lá música,

lá bem.
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