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Artigos-->FIM DE ANO. FIM DE MANDATO -- 31/12/2010 - 16:23 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FIM DE ANO. FIM DE MANDATO

Filemon F. Martins

E Lula vai partindo, depois de oito anos de mandato, sem deixar saudades. A não ser para banqueiros, empresários e o pessoal que recebe alguns trocados do programa “Bolsa Família”. Ainda é cedo para avaliarmos o estrago (o hábito à ociosidade) provocado neste segmento da sociedade.

O escriba aqui, depois de trabalhar quase uma vida na Empresa Folha da Manhã S/A. (Proprietária do jornal FOLHA DE S. PAULO), por concurso público, foi trabalhar na Prefeitura do Município de São Paulo, na gestão de Luiza Erundina, ainda no PT. Nessa ocasião, confesso, fui petista a toda prova. Cansei de ouvir a falação dos dirigentes petistas que iam ao auditório do Hospital Prof. Alípio Correa Neto, em Ermelino Matarazzo, São Paulo. Assim, Lula se firmou no cenário nacional como promessa de um político e administrador que pudesse levar o país ao desenvolvimento, sem subtrair direitos dos trabalhadores. Mas não foi isso que aconteceu ao longo dos seus oito anos de governo.

Ao contrário, não há dúvidas de que Lula foi usado pela elite para aprovar projetos contra os trabalhadores, justamente aqueles não haviam conseguido aprovar na gestão de Fernando Henrique Cardoso. Para aqueles que têm memória curta, como é o caso de Lula, proposital ou não, não importa, o lema dos trabalhadores foi lutar sempre por direitos, por salários, por respeito e por dignidade. É possível que Lula, ao deixar a presidência da República, volte a pensar como trabalhador, se é que algum dia ele tenha sido um.

A prioridade do governo Lula sempre foi pagar juros da dívida em detrimento dos trabalhadores, favorecendo banqueiros e especuladores. Aos trabalhadores restou o arrocho salarial, aprovação da taxação de inativos, mesmo usando os votos comprados através do mensalão (ainda hoje, 31.12.2010, na gaveta do STF). Salário do trabalhador não é renda, Lula dizia, depois mudou de ideia e agora é, sim, senhor, haja vista a alíquota do Imposto de Renda não ter sido alterada nos seus oito anos de governo. Já se anuncia para o próximo governo, congelamento de salários e a reforma da previdência. Enquanto isso, os escândalos no governo petista se multiplicaram, sob os olhares complacentes do chefe.

Quase 2011, estamos torcendo muito, com grande esperança mesmo para que Dilma Rousseff faça um bom governo voltado para o social, sem esfolar os trabalhadores. Esperamos que a primeira mulher a ocupar a presidência da República não decepcione a maioria dos brasileiros que nela confiou. Sabemos que não é fácil presidir um país continental com tantos problemas e desigualdades como o Brasil. Especialmente um país arraigado de políticos tão acanhados e obtusos que nos representam no Congresso Nacional. Embora Lula tenha nos decepcionado, surge um novo governo, surge uma nova esperança. E a esperança, lembra, muitas vezes, o papai Noel, nem sempre nos dá o que pedimos e queremos, mas ainda assim acreditamos nele. Boa sorte, Brasil!



filemon.martins@uol.com.br

www.filemon-martins.blogspot.com

Caixa Postal 64

11740-970- Itanhaém – SP.



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