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Artigos-->E AGORA, JOSÉ? -- 08/02/2002 - 20:17 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
E agora, José (Serra)?

Com licença de Drummond



A festa acabou, o governo acabando, a luz apagou, a noite esfriou, as eleições chegando, e agora, José? Candidatura na rua, você que é sem nome, que segue sozinho, no escuro do mato, montado à cavalo, fugindo a galope, sequer acredita, no que vão falando; que a serra é comprida, que nunca se chega, sem a voz do Fernando. E você segue a marcha, José! José, para onde? Para o mundo, vasto mundo, pois não te chamas Raimundo, nem Roseana Sarney, mas vasto é teu coração, de menino, de garotinho, que bate forte como as pedras, das pedras que não são poucas, das pedras que estão no caminho. Mas não te iludas um momento, pois no caminho há muitas pedras; e tem água parada também, no rio principalmente, onde a doença habita, e já matou muita gente; o tal de “Aedes Aegypti”, trazendo a dengue de volta, para dentro dos jornais, também são pedras no caminho, que já matou muita gente. Ainda que saibas, melhor que ninguém, que esta ou qualquer eleição, é cheia de maranha também. Só não podes é ser um governo vencido, tal qual o prazo de validade de muito remédio caduco. Nem precisa ser original, que é mais caro, mais oneroso; e nem similar a este, deste governo, que já sai bastante desgastado, que imitou receita estrangeira, sem apresentar resultado. Basta ser genérico, o mais barato e tão bom quanto o original. Para fazer o bem, na economia e no social. O Brasil é o país do futuro, mas o presente, com licença do poeta, é tão grande, não nos afastemos dele. Não nos afastemos muito. Vamos de mãos dadas, rumo ao presente, pois o futuro a Deus pertence.



Domingos Oliveira Medeiros

Uma pequena homenagem ao saudoso poeta.

08 de fevereiro de 2002













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