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Poesias-->60.O DIA -- 25/12/2002 - 07:06 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


I



Transparências fluídicas, estratos,

Quiséramos nós todos perpassar,

Como adejam os pássaros no ar,

Sem temerem ataques dos maus gatos.



Muita gente requer outro lugar,

Onde possam viver em paz, cordatos,

Pois não gostam jamais de espalhafatos,

Desejando aprender mais devagar.



São critérios que a gente mesmo muda,

Como fez, certo dia, o grande Buda,

Deixando aos desertores sua luta.



Contra-senso tremendo da Doutrina,

Que enfrentar a injustiça sempre ensina,

Sem nunca utilizar de força bruta.









II



Vamos correr atrás do sofrimento,

Pois nos perpassa o tempo pelos dedos.

Vamos sentir aqui todos os medos,

Que ninguém se dirá da dor isento.



Mas não vamos ficar, por isso, azedos,

P ro progresso não ser bastante lento.;

Antes, vamos lhe dar forte incremento,

Dispondo amor e paz, em bons enredos.



Sabemos que Jesus virá, um dia,

Para nos recitar sua poesia,

Com tema superior da sã Doutrina.



Mas, para que nos dê o seu perdão,

Não podemos dizer apenas “não”

A tudo que Kardec nos ensina.









III



Por isso, cá viemos, com carinho,

Trazer a nossa rima sem valor,

Aceitando o trabalho de compor,

Por conta de se achar o bom caminho.



Se tudo cá fizermos com amor,

Desejando evitar um só espinho,

Jamais vão nos deixar aqui sozinho,

Que o verso há de ser muito p ro leitor.



Uma palavra, às vezes, que se solta

Pode trazer alguém ao Pai, de volta,

Até sem esperança, por ser velho.



É que Jesus nos traz um novo alento,

Caso, no Espiritismo, esteja atento

O nosso coração, pelo Evangelho.









IV



O toque da corneta é sempre aviso

Que põe todo soldado bem desperto.

Assim, eu quero ver se ainda acerto

O som, p ra despertar o seu juízo.



Nem sempre hei de chegar bastante perto,

Que para isso amor será preciso,

Porém, de onde estou, até diviso

Alguém do outro lado do deserto.



O bom leitor nos vem logo em socorro,

Dizendo que gostou do nosso gorro,

Que lhe serviu de touca, e eu duvido.



Aí, eu lhe pergunto: — “Caro amigo,

Desejas enfrentar este perigo?”

Mas soa este trombone, em meu ouvido.









V



Rompeu-se a jugular e escorreu sangue,

Deixando a pobre vítima indefesa.

Muito depois, trouxeram-na a esta mesa,

Para que retratasse a fera gangue.



Para quem quis revide, foi surpresa

Nenhuma cena aqui de bangue-bangue,

Que agora o nosso irmão não há que zangue,

Pois compreendeu do amor a natureza.



Ao perdoar o mal teve a virtude

De dar apoio amigo ao seu algoz,

Com tanta gentileza que eu não pude



Deixar de ter ouvida a minha voz,

Para que a minha alma se desnude,

Pela culpa de um ato tão atroz.









VI



Eu tenho pouco tempo para o verso,

Mas vou dar tudo quanto de bom possa,

Sabendo que o mingau sempre encaroça,

Quando o sentimento é mau, perverso.



Não sei por que esse povo se destroça

E sai por esse mundo tão disperso,

Sabendo o seu destino ser diverso,

Se não fizesse ao Pai nenhuma mossa.



Enfim, não serei eu quem vá jogar

A pedra, que a consciência não permite

E diz para seguir mais devagar,



Já que está muito perto o meu limite,

Que um simples passo em falso vai causar

Explosão, porque a rima é dinamite.



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