Após a chuva de quinta feira em pleno verão a lua cheia que estava esbanjou beleza. E mais quem dirigiu-se a frente de suas casas para apreciar o luar.Quando um rapaz de cadeira de rodas arriscou-se também e foi até a esquina tomar um pouco de ar.
No instante em que chegou, não muito acima das sete e meia, ele foi abordado por outro rapaz, de estatura mediana, só de calção, cabelos compridos, de brinco e boné encardido, usando uma sandália havaiana meia vida e com uma arma branca enrrolada na camisa escura, que usava para controlar os animos, inervadamente contra o abdomem do rapaz de cadeira de rodas.
E meio que sussurando disse:
- E meu! Não grita! Eu so quero o que é meu...
Passa logo a tua carteira sem erro!
A princípio, o rapaz da cadeira de rodas ficou em pànico, pois sabia que nada tinha e o que poderia ofertar aquele marginal.
Entretanto, com a faca ferindo-lhe a pele. Ele teve que inventar uma carteira rezando.
No que se vergou pra procurar algo em baixo da sua cadeira notou que esbarrará num instrumento. E que pelo tato era um revólver. E não contou conversa, puxou e arriscou enfrentar o ladrão, que sob nervosismo correu, sem levar nada.
Nesse momento o carro da polícia foi passando e na sua rara intenção de ação, deduziu o ocorrido, porque o rapaz da cadeira de rodas não parava de gritar. Ai então reagiram e prenderam o malandro.
Ao revistarem observaram um bolo de dinheiro no bolso do calção. E voltaram ao rapaza da cadeira de rodas.
-Moço encontramos dinheiro no bolso desse ordinário lhe pertence!?...
O moço pensou um pouco e disse:
- Senhor eu só quero o que é meu!
- Ele me levou trezentos reais, mas já me contento com os meus duzentos e cinquenta!
O Guarda prontamente começou a desbulhar o dinheiro nas mãos do rapaz da cadeira de rodas, sob ferrêneos protestos do ladrão que gritava até mesmo de dentro do camburão:
- Ei! eu não roubei esse cara!
- Esse alejado de uma figa está mentindo!
Cala a boca! diziam os guardas.
Cala a boca ! Completou o rapaz da cadeira de rodas.
- Eu só quero o que é meu! Finalizou descendo agradecido aos gaurdas. Enquanto o ladrão entrava no samba dos guardas.