Usina de Letras
Usina de Letras
22 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62280 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50667)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6207)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Eu Só Queria o Que é Meu -- 02/08/2002 - 13:22 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Após a chuva de quinta feira em pleno verão a lua cheia que estava esbanjou beleza. E mais quem dirigiu-se a frente de suas casas para apreciar o luar.Quando um rapaz de cadeira de rodas arriscou-se também e foi até a esquina tomar um pouco de ar.
No instante em que chegou, não muito acima das sete e meia, ele foi abordado por outro rapaz, de estatura mediana, só de calção, cabelos compridos, de brinco e boné encardido, usando uma sandália havaiana meia vida e com uma arma branca enrrolada na camisa escura, que usava para controlar os animos, inervadamente contra o abdomem do rapaz de cadeira de rodas.
E meio que sussurando disse:
- E meu! Não grita! Eu so quero o que é meu...
Passa logo a tua carteira sem erro!
A princípio, o rapaz da cadeira de rodas ficou em pànico, pois sabia que nada tinha e o que poderia ofertar aquele marginal.
Entretanto, com a faca ferindo-lhe a pele. Ele teve que inventar uma carteira rezando.
No que se vergou pra procurar algo em baixo da sua cadeira notou que esbarrará num instrumento. E que pelo tato era um revólver. E não contou conversa, puxou e arriscou enfrentar o ladrão, que sob nervosismo correu, sem levar nada.
Nesse momento o carro da polícia foi passando e na sua rara intenção de ação, deduziu o ocorrido, porque o rapaz da cadeira de rodas não parava de gritar. Ai então reagiram e prenderam o malandro.
Ao revistarem observaram um bolo de dinheiro no bolso do calção. E voltaram ao rapaza da cadeira de rodas.
-Moço encontramos dinheiro no bolso desse ordinário lhe pertence!?...
O moço pensou um pouco e disse:
- Senhor eu só quero o que é meu!
- Ele me levou trezentos reais, mas já me contento com os meus duzentos e cinquenta!
O Guarda prontamente começou a desbulhar o dinheiro nas mãos do rapaz da cadeira de rodas, sob ferrêneos protestos do ladrão que gritava até mesmo de dentro do camburão:
- Ei! eu não roubei esse cara!
- Esse alejado de uma figa está mentindo!
Cala a boca! diziam os guardas.
Cala a boca ! Completou o rapaz da cadeira de rodas.
- Eu só quero o que é meu! Finalizou descendo agradecido aos gaurdas. Enquanto o ladrão entrava no samba dos guardas.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui