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Artigos-->CRÔNICA POLITICA DA ATUALIDADE -- 16/11/2010 - 23:53 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CRÔNICA POLÍTICA - ATUALIDADE



Francisco Miguel de Moura-Escritor, Membro da Academia Piauiense de Letras



Esta é uma crônica política da boa vizinhança. Agora que a poeira da eleição baixou, chegou o tempo de reconhecermos, nós brasileiros, que votamos do outro lado, a vitória da primeira mulher brasileira eleita para nos governar. Porque já tivemos a princesa Isabel como Regente do Trono, aquela que assinou a lei da Libertação dos Escravos. Vamos ver se a D. Dilma tira o nosso povo de uma outra escravidão, a da carência de educação, cultura e saber da população brasileira que, do mesmo modo que a outra, impede que esta Nação se torne realmente um gigante a competir com as maiores do mundo. Que não mais possamos nos vangloriar de um presidente como o Lula e de um deputado como o Tiririca (embora tenham lá suas feições de inteligência e bondade). Não adianta tentar elevar o padrão econômico e cultural do brasileiro através simplesmente da distribuição de bolsas – mesmo que necessárias relativamente, para não acontecer o que pode estar acontecendo, agora, com a população pobre. Casos como estes já entraram para o anedotário popular: - “Menino, o que é que tu quere ter quando for grande”? – pergunte a um menino da classe mais pobre, e ouvirá: - “Quero ter uma bolsa família.” Pior ainda será na classe do patamar seguinte:

- Meu filho, o que é que tu vais ser quando crescer? – pergunte e ele responderá: - - Pai, eu quero ser um traficante.

- Por que, meu filho?

- Pra ganhar muito dinheiro sem trabalhar.

Já foi dito por quem entende – na teoria e na prática – um presidente do Chile, recente, cujo nome não me recordo agora: “só pela educação, nos regimes democráticos, mudamos efetivamente de classe, elevamo-nos a padrões aceitáveis de bem estar e cidadania”.

Sem ódios nem ressentimentos, como falou o Senador Mão Santa, nesta semana, no Senado, porém, sem abdicar do nosso direito de crítica – como oposicionistas que somos – almejamos, sim, a felicidade para o Brasil inteiro, sem distinção de raça, partido, religião, opinião política etc. e que a Presidente eleita, quando assumir, tenha muito sucesso nessa transformação do país.

Fazer oposição serena, discutir os problemas e criticá-los dentro da normalidade democrática e da Justiça que temos – as pessoas por si e a imprensa por todos – é não somente um direito como um dever da oposição e, esta, é um componente das democracias bem estruturadas. Não há, nunca houve nem haverá governo bom sem oposição. A oposição é uma parte substancial e viva das nações democráticas. Queremos crer que assim também nossa Presidente eleita pensa e só assim levará a bons termos a sua governança. Discordantes em política, dirigimo-nos a governadores, prefeitos, deputados, senadores desta ou daquela região ou estado, e os trataremos com distinção e cortesia, como brasileiros e amantes da paz e democracia, da liberdade e reconhecendo as autoridades como legítimas que são. Que a riqueza do Brasil seja mais bem dividia, porém que o trabalho seja a forma mais apropriada para que a cidadania se estabeleça, que os brasileiros se orgulhem de ter um trabalho honesto, de saberem fazer algo de bom e belo, de ter tido condição de freqüentar a escola (pelo menos a fundamental) e depois a técnica (para alguma profissão decente). Que a escola pública seja padrão para as escolas particulares, sem tirar destas o seu direito de competir.

É assim que nós pensamos e cooperaremos com o pagamento do que for justo e necessário. E nosso país não voltará ao passado do “orelhão” nem da “inflação de 100% por cento ao mês”, como antes do governo do Fernando Henrique (Plano Cruzado).



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