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Cordel-->Continuação V -- 12/07/2003 - 13:16 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Clic’ali>> Como jogar o tênis melhor que o Guga






Os tempos nos casos práticos
da vida, que são usados,
são os tempos automáticos;
"do relógio" são chamados.

Deles voltamos depressa,
regressamos ao presente,
se pr"o que nos interessa
já foi o suficiente.

Assim, não acumulamos
a comunhão compulsiva
com o tempo, que herdamos,
de toda vida passiva.

"Tempo de relógio" trata
de compromissos marcar,
de viagens, ou de ata
do que se deliberar,

e, também, do aprender
com os erros do passado,
para não acontecer
de novo, tal qual um fado;

inclui metas, esperanças
pra alcançá-las, projetos,
avaliações, mudanças,
prognósticos e objetos.

Mesmo assim, não podendo
agir sem o que passou
ou estamos pretendendo,
o presente já ficou

qual fator essencial,
pois qualquer ação passada
é levada ao mural
do Agora, relevada;

e o planejar é feito,
também, sobre o Agora,
o principal parapeito
em que você se escora.

A atenção focaliza
sempre o que há, Agora;
dados não marginaliza,
mas psiquê não fica fora.

Se um erro cometido
no passado, de um lado,
pode ser reconhecido
como um aprendizado,

então, o tempo usado
"de relógio" é saudável,
e o tal aprendizado
doravante, aplicável.

Se constatado o erro
do passado, em um nível
psicológico, desterro
de um remorso possível,

ele será transformado
em um erro "meu", unido
ao seu sentido pensado
de eu, do ego vestido.

Assim, o tempo é gasto
em psicológico nível,
um sentir de eu, nefasto;
perdoar-se, impossível.

Se temos um objetivo
e a esperança certa,
"um à-toa mui ativo",
o "relógio" bem concerta

com o passo que nós damos
nesse momento presente;
nosso passo respeitamos,
de maneira consciente.

Porém, se nós insistimos
demais nesse objetivo,
e só porque preferimos
saciar um querer vivo,

deixamos de respeitar
o Agora; retrocesso:
apenas, um patamar
ao qual não temos acesso.

O "relógio" temporal —
usado na aventura —
já é comportamental,
e muda nossa postura.

A obsessão de chegar,
de possuir, "conseguir",
nos impede de notar
o milagre do advir.


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