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Poesias-->53.O DIA -- 18/12/2002 - 08:02 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


I



Os amplos horizontes do futuro

Dependem do que hoje se fizer,

Que é do passado o trunfo que se quer

Dispor no jogo, p ra ganhar seguro.



Este soneto chega de colher,

P ra comprovar que não existe furo

No raciocínio acima, muito puro,

Pois preparado está p ro que vier.



Caso estivesse eu melhor formado,

Para enfrentar co a rima o sério tema,

Não correria o risco malfadado



De me envolver apenas no problema,

Sem me sentir aqui, posto de lado,

Tolhida a evolução neste dilema.









II



Quem planta ventos colhe tempestade:

Eis o resumo certo do meu tema,

Para ser mais exato neste esquema,

Que a voz do povo a todos persuade.



De meu curto saber, por mais que esprema,

Nenhum leitor existe que se agrade,

Que o supra-sumo da felicidade

É alcançar o fim deste poema.



Assim, conserva atenta a tua alma,

Até que algum leitor consiga ler,

Mantendo a consciência em paz e calma,



Sabendo ser a norma do dever,

Que exige que do amor se leve a palma,

Que o devenir do verso é o bem-querer.









III



Estranha o bom leitor que o triste tema

Mantenha o tom de quem hesite tanto?

Mas isso está-se dando por enquanto,

Até que fique claro o rico lema.



Não há de ser objeto desse espanto

A forma, que aparece sem problema

Para suster de pé o bom sistema

De iludir com as vozes deste canto.



Às vezes, um soneto só não basta

Para mostrar que a obra é pura e casta,

Chegando até a dar real prazer.



É preciso bem mais: que haja estudo,

A provocar a reação: — “Eu mudo,

Já que senti do amor gentil poder.”









IV



Mamãe está querendo que um versinho

Ponha em relevo uma sutil virtude,

Que o coração do filho aqui desnude,

A demostrar o nosso bom carinho.



No fundo d alma, espera que não mude

Esse aconchego quente do seu ninho,

Conquanto reconheça que o caminho

Não lhe define a mãe, por mais que estude.



A sombra do futuro está distante.

No presente, a esperança sabe a mel,

Já que a felicidade é bem constante.



Na vida, cada qual tem seu papel:

Peçamos ao Senhor para que plante

As sementes do amor em Gabriel.



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