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Erotico-->Pecados à espreita -- 04/12/2002 - 17:32 (Wakko) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pecados à espreita


Acordei acomodada sobre panos de seda, umedecidos pela transpiração do meu corpo. Meus olhos tampados e minha cabeça zonza desse despertar inesperado, lacunal. Braços e pernas amarrados em algum lugar.
Sussurros saturando o ambiente, como ratos se esguiando pelos cantos e uma angústia cercando minha presença, acomodando-me num vazio misterioso. Então senti que estava só de calcinha. Um leve frescor nas pontas dos seios anunciou minha parcial nudez. Na iminência dessa percepção, uma outra veio, trazendo seus horrores: o que eu fazia ali, esposando o que eu era entre balbucios ininteligíveis?



Senti um primeiro toque, forte e determinado na barriga. Tentou agarrar as sobras de minha cintura. Lábios roçando minha virilha e bocas chupando meus dedos dos pés. E eu não me lembrava o porquê de estar ali. Arrepios corriam minha coluna e pedaços de corpos tocavam minhas coxas. Indelicadamente alguma coisa roçou minha boca, esfregando-se nela igual a um invasor. Apavorante e estranhamente bom.


Todos os meus orifícios penetráveis sendo arrombados por dedos e picas. Minha vagina sendo chupada e lambida por bocas simultâneas, duplas. Meu rabo sendo aberto por mãos afoitas, ansiosas, e aquilo entrando aos empurrões. Solavancos que me desfaziam e faziam meus seios arfarem. As protuberâncias de meu corpo sendo exploradas sem afeto, como uma carniça recente. E os carniceiros se banqueteando do que sobrava de mim.


Meus pêlos sendo mordiscados e arrancados com agressividade e seus restos jogados sobre minhas bochechas, molhadas de babas e lambidas. Meu lábio cortado por mordidas, meus lábios inchados por metidas constantes, inacabadas. Minhas vistas no escuro se apagando. Tudo entrando e saindo com uma freqüência absurda...

Estava imóvel, quieta e desamarrada. O pano nos olhos me separando de tudo. Queria conhecer a brutalidade daqueles homens que fizeram aquilo, as pontas de corpos e membros que me roubaram a intimidade. Foi quando ouvi risos conhecidos. Retirei a venda, mais assustada que antes, e vi minhas amigas da faculdade nuas, olhando-me como a novidade do dia.

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