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Cordel-->As Boas Vindas ao André -- 07/07/2003 - 12:20 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Missiva para o André
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Faço eco com os mestres
Para saudar o André
Abrindo todas as portas
E dizer como é que é
Pois embora generoso
Esse grupo astucioso
Gosta de enfiar o pé

Primeiro, anima o novato
Sem maldade, evidente
Depois, vem a brincadeira
A gozação é freqüente
Se o cabra for zangado
Piora para o seu lado
E a coisa fica quente

Respondendo a sua carta
A carta de apresentação
Devo dizer ao amigo
De minha admiração
Por essa grande cidade
Um exemplo de verdade
Boa administração

Talvez até seja fato
Da influência estrangeira
Que no sul se fez presente
Nessa terra brasileira
Agregando qualidade
Melhorando a cidade
Numa visão altaneira

Sem desfazer, no entanto
Do talento brasileiro
Que é muito inteligente
E aqui chegou primeiro
Usou criatividade
Apostou na amizade
Do nosso irmão estrangeiro

Misturamos nossas raças
A cultura e a tradição
Alargamos o folclore
Melhoramos a canção
Bebendo junto ao piano
Nosso vinho italiano
E a cerveja do alemão

E o Brasil foi apurando
A sua civilização
Criando mais idiomas
Falas de interpretação
A gíria tomou assento
Debaixo do firmamento
Tem metáfora de montão

Do jeito que diz o André
Curitiba é um barato
Mas para o estrangeiro
Esse dito não é fato
É só perguntar ao dragão
Que simboliza a inflação
Para entender o relato

E entre nós brasileiros
Tem-se que ter cuidado
Com o regionalismo
Como o chimarrão cevado
No nordeste, cevar se pode
Engordar, tanto o bode
Com também o veado

E essa história de cuia
Passando de mão em mão
Na minha terra tem nome
É resto de alimentação
É tido como sobejo
Não desperta o desejo
É cuspe na contramão

Aqui termino a missiva
Desejando-lhe muita sorte
Junto aos nossos amigos
Também aos mestres de porte
Aos nossos fiéis professores
Que nos ensinam horrores
Numa sentença de Morte






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