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Artigos-->SAIR DE CASA -- 31/08/2010 - 23:33 (Beatriz Cruz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SAIR DE CASA







Ando pensando na situação que todos nós passamos um dia, que é ‘sair de casa’, o que representa deixar a casa dos pais, começar vida nova, abrindo nossos próprios caminhos. Eu saí quando me casei, fui para o apartamento arrumado com vários objetos de segunda mão: cama da vovó, mesa e cadeiras da mamãe, sofá e poltronas comprados de alguém que havia se separado... Só o fogão, a geladeira e os apetrechos da cozinha eram novos, vieram de presente. Mesmo assim ficou bonitinho, arrumei do meu jeito, afinal era o meu canto. Quer dizer, nosso, porque o marido também estava lá, mas não dava muito palpite na decoração, como até hoje não dá.



Sempre achei que uma casa não é sinônimo de vitrine, é para ser usada de acordo com as necessidades dos moradores e da maneira mais confortável possível. Se os móveis, utensílios e enfeites estiverem dispostos de forma equilibrada e bonita, melhor ainda. Nem precisa estar impecavelmente arrumada, um pouco de bagunça faz parte da vida. Aliás, certas coisas que parecem desordem para os outros não o são para nós. Dicionários, livros e papéis espalhados sobre a escrivaninha, por exemplo, estão ali para a nossa comodidade.



Tudo isto me veio à cabeça porque minha filha está agora arrumando o seu cantinho, longe daqui. Nada definitivo, na verdade ela está ocupando o sótão de uma casa que divide com colegas do trabalho. Sendo o mais espaçoso dos quartos, ali ela tem além da sua cama, uma outra que cheia de almofadas servirá de sofá. Ainda sobra espaço para uma mesinha de trabalho. Lá estão duas estantes pequenas e um baú para guardar roupas, já que armário não tem e nem será colocado, por causa da dificuldade de subir com ele pela escada.



Já estou até imaginando aquele sótão com teto baixinho feito uma casinha de boneca, de onde se pode ouvir o barulho do mar...





Beatriz Cruz
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