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Poesias-->GOLPE -- 11/12/2002 - 10:36 (Edna Berta) |
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GOLPE
Tento parar de chorar
Meus olhos se recusam
Não se conformam
Da forma como me usam
Usaram
As lágrimas correm soltas
Graças a Deus...
Assim meu peito alivia
Meu sorriso não atrofia
Vai voltar a brilhar
Em meus lábios
Não tão sábios
Mas seguros
de não maltratar
Não ferir
Não denegrir ninguém
A mim não convém
Vitórias obscuras
Escuras
Impuras
Gosto de amores conquistados
Apaixonados
A conquistas sujas
Feias
Feito veias
Entupidas
que causa infarto ao coração
Nunca
Jamais a realização
De qualquer emoção
Nada que é conseguido através
de atitudes de revés
Atitudes tomadas
Nas noites escuras
Caladas
Vai adiante
Sempre vem à luz
O que é feito errado
Malfadado
O insucesso pode até tardar
Mas é fadado
A aparecer
E fazer crer
Que quem age com limpeza
Nunca sofrerá eterna aspereza
De palavras que machucam
calam fundo
Te levam do mundo
Preciso parar de chorar
Meu coração acalmar
Estou tentando
Cada vez mais amando
O meu jeito de ser
agradecendo
Este coração desajeitado
Que mesmo sempre machucado
Arranja uma desculpa
Para desculpar
Quem fala sem pensar
Quem atira e
Depois pergunta o que aconteceu
Só que aí, meu coração já morreu
Pra renascer de novo
Até o próximo golpe
Quem sabe... de sorte
EDNA BERTA
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