Nos últimos dois governos participamos de uma grande transformação. Já que ainda não se completou, podemos chamar de revolução.
O Brasil começou a ser devolvido a milhões de brasileiros.
Dilma não está à altura do desafio de ir adiante com esse projeto, que dará o tom de nossos próximos 200 anos.
Das qualidades de Lula, Dilma só tem uma: o trabalho.
É pouco para manter esse projeto em pé. É preciso carisma, habilidade política, liderança em vários sentidos, é preciso ter uma visão e transmitir isso. Para juntar outros brasileiros, outros grupos, outros projetos, e ir sustentando a transformação. É preciso sonhar também.
Dilma tem problemas graves de comunicação e de representação. É o Dunga da equipe de Lula. O presidente não a preparou para levar o barco além, e sim para manter o barco navegando. Dilma é uma cumpridora de tarefas. Ser presidente é ir além do feijão com arroz.
Por isso votarei em Marina, sem nenhuma dúvida.
É a única à altura, não apenas de manter, mas de ir além do que o governo fez nos últimos 8 anos, calcado no que o governo anterior tinha feito nos 8 anos imediatamente anteriores.
Serra quer ir além, mas não vejo para onde iria. Tem hora que vejo uma versão aperfeiçoada de FHC.
Marina dá mostras de poder ir muito além disso.
Não vamos afundar no oceano da mesmice. A transformação seguirá.
Eu imagino o mundo que o Plínio descreveu tão bem em seu brilhante discurso no debate.
Não consigo imaginar como seria melhor que o da Marina, nem mais possível.