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Talvez sonhe acordada quando meu cérebro perceba que a vida, escondida nos momentos menos badalados,resolveu descansar de mim. Aí não irei me conformar em perdê-la, não irei querer desaparecer como nuvem com o vento. Restará o sonho de estar e ser.
Talvez
quem sabe um dia ainda longe, os seres humanos inventem um jeito de sonhar em coletividade, e teçam sonhos de sempre vencer a morte, viajar o universo, descobrir vida em outros cantos e vias galácticas, sem necessidade de nada, além do pensamento. Quem sabe?
Talvez então seja possível sonhar em multidão, sonhar o mesmo sonho, construí-lo entre todos, onde as diferenças só nos ajudem a ir mais longe. Talvez.
Talvez e sonhos combinam muito, porque a esperança não é a última que morre: ela simplesmente não morre, e o Talvez... Esse tem uma cara bárbara de possibilidade!!
