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Textos_Religiosos-->Coronavírus – A egrégora do medo -- 19/03/2020 - 13:47 (Rodrigo Mendes Delgado) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Coronavírus – A egrégora do medo

 

Seria pueril negar a gravidade do momento.

Seria imprudência negligenciar as medidas profiláticas necessárias para o período em curso.

Seria, ademais, um risco imenso inobservar as diretrizes das autoridades sanitárias.

O momento é de atenção.

Não é a primeira vez que o mundo se coloca diante do “inimigo invisível”.

Inúmeras razões levam a humanidade, de tempos em tempos, a passar pelo risco biológico que ora a assola.

Epidemias, endemias e pandemias ocorrem pelos motivos e explicações dos mais variados que, neste curto comunicado, não caberiam expor, a uma, porque as razões demandaram milhares de páginas, a duas, porque essa não é a finalidade presente.

A urgência pandêmica biológica está posta.

Urge, neste momento, seguir os protocolos médicos, sanitários, legais e humanitários visando debelar a situação posta.

Cada país e as devidas autoridades constituídas têm exposto seus planos de ação. À população cabe segui-los sem alarde, desespero, revolta ou pânico.

O pânico é uma doença emocional que, quando instalada, nos impede de ver as soluções possíveis visando a solução do problema.

O alerta que, neste momento, me compete expor, tange à mais importante medida profilática que se possa adotar: a calma.

A compra desesperada de medicamentos e antissépticos protege uns, mas deixa outros sem a possibilidade de defesa, tornando-os foco de contaminação às outras pessoas saudáveis. Um ato de egoísmo insano, não se pode negar.

Além disso, há várias formas de se neutralizar, do ponto de vista da higiene, a ação de um patógeno. Água, sabão, substâncias estéreis das mais variadas, dentre tantas outras substâncias químicas já conhecidas pela humanidade.

Outro ponto de relevante preocupação é a estocagem de alimentos. É um período de risco de contaminação biológica e não de guerra de proporções mundiais, a exemplo o ocorrido em 1914 e 1939. Há necessidade de calma e ponderação nesse momento.

A estocagem de alimentos, além de beneficiar a alguns em detrimento de outros, ignora a realidade de que muitos alimentos perecíveis se estragam em pouco tempo. O que demanda gastos desnecessários de recursos, uma vez que o estoque estragado deverá ser resposto.

O maior inimigo, neste momento, está ganhando forma pela energia de desespero e despreparo emocional das pessoas: o medo.

Quando muitas pessoas começam a pensar em uma mesma coisa ao mesmo tempo e com alta dose de intensidade, o objeto pensado começa a ganhar forma e vida, tornando-se uma entidade energética com vida própria. A isso se chama egrégora.

A palavra egrégora vêm da língua grega egrêgorien que significa “velar”, “vigiar”. A egrégora pode ser conceituada e entendida como a força espiritual criada a partir da junção (somatória) das energias coletivas mentais e emocionais. Esse novo corpo energético se plasma no astral e começa a tocar em várias pessoas sem que as mesmas tenham ciência disso.

É possível, inclusive, a instalação de problemas de saúde decorrentes da psicossomatização desses sentimentos. Pessoas podem desenvolver os sintomas da doença que se quer combater sem que estejam efetivamente contaminadas pelo patógeno regente da doença.

Além disso, uma das leis mentais universais é a lei da atração, ou seja, atraímos aquilo em que mais pensamos.

O medo é um imã muito poderoso. Sua força magnética atrativa é muito poderosa.

Esse medo desmedido faz com que a pessoa que o sinte, perca muita energia, desgastando sua imunidade. Assim, já com a imunidade baixa, a pessoa torna-se sujeita a contrair as mais variadas doenças e, inclusive, aquela que mais teme portar.

Esse é o mecanismo psicomagnético que rege nossa condição humana.

E é justamente acerca deste importante mecanismo que venho, neste momento, prestar os devidos alertas, acima expostos.

Acalmem-se. Evitem o pânico. Gerenciem o emocional com a razão e não com a emoção.

Acautelem-se contra o egoísmo estagnante. Pensem coletivamente.

Esse é um momento de alerta. Não de desespero.

Crises vem e vão, e só a força da maioria, conduzida pela razão, altruísmo, solidariedade e amor, pode conceder à humanidade o progresso que tanto almeja.

 

 

*Dr. Otto von Brüggen*

Psicografada por Rodrigo Mendes Delgado (18/março/2020)

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