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Poesias-->às donas de casa curitibanas -- 28/07/2000 - 22:37 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


a Dalton Trevisan & Guilherme de Almeida,

Millôr, Bashô, Leminski

& toda uma cambada de chupadores



a Marcelo Mirisola, a nível de esquisitice

(esse a nível de é coisa do Cabralzinho,

aquele filho da puta)



a Maximiliano Brandão & seus guardados,

a Alice Ruiz & suas oficinas,

Itamar Assumpção & uma banda de meninas



a Jorge Pieiro, o panapleu, em Fracaleza,

seu "cáos portátil", suas gentilezas,

"fragmentos de panaplo"

& "um vampiro de textos

para sempre àssombradado"



a Ricardo Kremer & seu "guia prático

de sobrevivência para o final dos tempos"



a todos os autores/leitores deste

usinadeletras



a Márcio Scheel, Fernando Brandão, Corleone,

Hilário Antonio Amaral & Alexsandre Escorsi,

Theodora, Stênio, Fábio Lucas Pierini

(quem mais?)

é claro, Júlio Cesar, de Matão, e

ao pessoal do CORO & OSSO

& "os dois lados da janela"



no meio de campo:

Mário Martinez & Biella,

no ataque:

Bartholomeu, Iã, Meirelles, Rochinha & Josaphat



a Arnaldo Antunes & Péricles Cavalcanti

[meu, como era mesmo o nome

daquele maluco lá de Curitiba?

ah! o Carlos Careqa

(é assim que se escreve?)]



sei lá!

um poeta é tanta gente junta



cronistas então, que lance estranho:

"entre a Foz do Itaú e o Banco de Boston,

é todo um Paraguai",

são "sapos, cães, baldes e piscinas",

é o trema no "u"

& os bicos túrgidos dos seios, bem ali,

por baixo da blusinha de "La Bündchen"



valei-me, Nelson Rodrigues,

livrai-nos do complexo

de cachorro vira-lata

e da estudante de letras

Carolina Jéssica, do pé sujo



a Carlos Vogt, Berta Waldmann, Peter Fry &

Agostinho Potenciano de Souza,

em nossas improváveis unicampestres

aventuras



sem esquecer, pois não, os heróis

de um tempo em que ainda não havia

a imagem,



à sociedade do espetáculo

(e da esculhambação, urraria o Cabralzinho,

aquele filho da puta,

amigo do Marcelo,

"o herói devolvido",

mais mirisola do que nunca,



&, por fim,

a todos os artistas

do milionário elenco da valorosa

Rádio Nacional



a Emilinha Borba e Marlene,

Programa Enzo de Almeida Passos,

às irmãs Linda e Dircinha Batista,

e a todas as vozes que ainda e sempre

abrilhantam as serestas

de aniversário da cidade

de Azaraquara,

coração da Califórnia brasileira



e a você, leitor aflito,

que, com razão, vai dizer:

mas o que é que eu fiz

para merecer tamanho despropósito

(ou, se quiserem, despautério)?



a todos

o meu mais sincero

e brasileiro:



HAI

(BALANÇA-MAS-NÃO)-

CAI



um fecho de ouro? - não, nessa eu não caio:

Cabeça da gente, meu, é isso aí,

não passa de um balaio"
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