Vaidade.
(Redondilha)
Proclamas o aviso!
Deterioração,
em boca de leão,
irônico riso.
És um só narciso,
de verbo exaltado,
com peito estufado.
Olhos corrompidos.
Mediocridades,
e não potestades,
é que fazem livros.
Dos doces amigos,
recolhes memórias,
ocas e simplórias.
Observes a questão!
Exercício mental,
Neste teu cabedal,
É jogar ilusão.
E quem faz alusão,
às vagas quimeras,
Procura seqüelas.
Seqüelas do vago.
Letárgica dança,
Sem a confiança,
Persegues o afago.
Perdido no lago,
agora te anima,
a morte da rima.
Rosto de pilhéria,
guardião de aflições,
essas tuas ações,
traquejam miséria.
Uma vida séria,
e não deixar-te ver?
Sós a desvanecer.
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