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Poesias-->O Meu Computador -- 02/12/2002 - 16:50 (Fernando de Vasconcelos Montenegro) |
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Acredite! a marca do que se foi
Borracha, corretivo
Um toque de deletar
Parece uma brincadeira
Não consigo apagar.
Está presa na lixeira
Paro, reflito
Volta a incomodar
O defeito não sei bem
Se foi provocado pelo uso indevido
Ou se é de fabricação
Na verdade
Esse defeito
Não impede o funcionamento
Como dos tidos normais
Entretanto, como qualquer máquina
O usuário, às vezes
Sente-se incomodado
Com as críticas maliciosas ao defeito
Há muito tempo apresentado
Ao que parece, o computador
Estava com um vírus
De origem indefinida
Pois, algum comando não respondia.
O tal defeito
À nível de neurônio, sei lá, de DNA
Logo então
Foi implantado
Um antivírus, com resultados sem iguais
A máquina recuperada
Não se sente incomodada
Mas, o antigo defeito
Incomoda tanto aos outros
Que não é possível deletar
Então, acham que o tal computador
Nunca teve
Nem terá conserto
Contudo, este velho e triste computador
Opera nos limites da normalidade
Enquanto
Certas pessoas
Continuam no achismo.
O seu computador é que é o bom
Muito embora
Esquecem um detalhe:
O seu é do mesmo modelo
E o Fabricante utilizou o mesmo barro!
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