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Poesias-->35.O DIA -- 30/11/2002 - 06:43 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


I



A turma se apresenta bem disposta,

Mas não vai prometer qualquer sucesso,

Pois para cada qual há o seu progresso.

Não queira tão-somente uma resposta.



Caso você garanta o seu ingresso,

Porque este rude verso tanto arrosta,

Espere mais de mim, que o povo gosta,

Quando, através das rimas, me arremesso.



Caso a publicação vise a bom lucro,

Havemos de cuidar do investimento,

Porque ninguém é bobo, rude ou xucro.



Para que a sã Doutrina vá em frente,

Não tem necessidade de incremento.

Mantenha essa divisa em sua mente.









II



Queremos que supere o mal-estar,

Que a luta mal-e-mal vai começando.

Se alguém me perguntar: — “Mas até quando?” —,

Terei de responder: — “Vá devagar!”



O barco singra o mar, velame pando.;

A rota que seguimos é sem par.;

A Terra continua a navegar.;

As aves veraneiam, sempre em bando.



Por que seria o mundo diferente,

Estando um médium hoje a me servir,

Para que o verso alcance a muita gente?



Eu devo de aguardar pelo porvir,

Para encontrar aquele que, valente,

Se ponha as minhas rimas a ouvir.









III



Um sentimento falso sempre atua,

Como se o nosso bem fosse o melhor,

Mas é preciso conhecer de cor

Que a luta nesta vida continua.



Também, não há pensar ser o pior,

Quando alguém, ao ler, logo recua:

Às vezes, o valor é coisa sua,

Que faz o pequenino bem maior.



É claro que gostamos destes versos,

Pois, do contrário, não os ditaríamos,

Conquanto apelidemos de perversos.



Se fosse por maldade, não faríamos.

Nas águas do evangelho vão imersos:

Para fazê-los bem, quanto daríamos!...









IV



É fácil fazer versos de improviso,

Quando é pouco o que temos p ra dizer,

Pois se trata tão-somente de um dever,

No caminho que nos leva ao paraíso.



Demonstrar pela gente bem-querer,

Mais que tudo, na vida, é preciso.;

Como assim, equilíbrio e são juízo

É que dão da moral o seu poder.



Não relutes, amigo, nesta rima:

A mensagem virá naturalmente,

Muito embora não seja este o clima



Que queres, para ter algo excelente.

Mantém, por todos nós, a doce estima

E recebe co amor o amor da gente.









V



Ao ficar a serviço de Jesus,

Todo médium requer imantação,

Para se dar, de mente e coração,

Ao nobre protetor que ao bem conduz.



A todos quer chamar sempre de “irmão”,

No aguardo de um espírito de luz

Que ajude a carregar a dura cruz,

Que a luta há de sair da escuridão.



Porém, logo o trabalho se dispersa,

Que existem sofredores p ra atender,

Nas brumas em que a alma fica imersa.



Quem cumpre, com amor, o seu dever

Não sabe sobre o que o tema versa:

Somente tudo faz por bem-querer.









VI



Quisera bem alegre o fim do dia,

Dispondo, em lindo verso, a melhor rima,

A ver se este meu médium reanima,

Por força de compor boa poesia.



O mestre põe-se alerta: — “Quanta estima,

Se estou a trabalhar sem alegria,

Pois, por bem menos, há quem mais faria,

Apenas para estar neste bom clima!”



Então, eu vou rogar ao Criador

Que ampare a quem trabalha por Jesus,

Que é bom orar por quem tem tanto amor,



Que o ar, ao derredor, se enche de luz.

Difícil é, num verso só, dispor

O que, no coração, de bem produz.



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