Clic"ali ==>>>> A tese da Perversidade
Num histórico contexto
específico, surgiu
o que, então, foi pretexto
da tese dos males mil.
Oposição e alertas,
lamentos e muitas velas
de pessoas mui espertas,
deixaram muitas sequelas,
sobre belos movimentos
em direção aos programas
democráticos, eventos
de governo, várias gamas.
Os democráticos meios
em perigo deixariam
os diferentes esteios
da "liberdade", diziam.
Mas o caso exemplar
ocorreu com ingleses,
conquistando sem cessar
liberdades e prazeres.
Sua constituição,
liberdade de imprensa,
direito de petição,
habeas-corpus pra presença,
Sua Carta dos Direitos
e outros, os progressistas
meios, então, escorreitos,
tendo nobres avalistas.
Com esse pano de fundo,
vindo de tempo remoto,
pleiteava todo mundo
amplo direito de voto.
Mas havia oponentes:
da tese da ameaça
estavam já conscientes,
e atuavam com raça.
Os liberais aristocratas,
além dos conservadores,
faziam grandes bravatas
pra não ter mais eleitores.
Mesmo assim, os liberais
"conseguiram" aprovar
algumas parcelas mais
de quem queria votar.
Chefe de família, macho,
morando em município,
tendo casa, com capacho
ou não, tinha, no princípio,
que pagar, anualmente,
as dez libras esterlinas.
Mas isso era somente
gente das classes mais finas,
das masculinas um décimo,
industriais, comerciais,
profissionais, sendo péssimo
para fins eleitorais.
Pelo menos, superava
o padrão tradicional
que, cioso, baseava
na origem fidalgal.
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