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Poesias-->Vigília -- 28/11/2002 - 19:03 (Ricardo Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vigília



A mais longa noite

do meu mais longo dia...

Um turbilhão de movimentos

a minha mente produzia.

E eu, calada...

sentia em meu corpo

o que em minha mente, sentia.

Foram tão poucas horas

menos, muito menos do que um dia.

Milhares de quilômetros.

milhões de metros

agora me separavam

do que a vida, a mim, unia



Foi um dia de silêncio

Agora era uma noite silenciosa...





Um novo Universo nascia.

Quisera despertar

mas, sequer ainda dormira...



Tudo se movia...

Meus braços

não conseguiam dar

os abraços que eu queria.



Tudo se movia...

Meus olhos

Não conseguiam ver

os sorrisos que eu queria.



Tudo se movia...

meus sentidos

o tato, o olfato, o paladar

nenhum sentido fazia.



Tudo se movia...



Mas...

no céu, no ar e no mar

Algo mais havia.



Havia um irmão que tudo via!



Via,

sentia e escrevia....



Sentia minhas lágrimas

e, comigo, as vertia.



Via a expansão

e com um lume

piscava e sorria...



Desarme... Desarme!



Era o sinal que eu via.

Tinha que me lembrar

do que ele dizia.



Estava no limite

de meus limites...



E, apesar da Dor

percebi que meu Infinito

dali adiante, não ia.



Pude respirar profundamente.

E, com o Conhecimento

que na bagagem trazia

percebi que naquele

derradeiro instante

meu corpo e minha mente...

Transcendia...



Não estava só.

Por lá e aqui...

Sempre,

alguém, comigo,

havia...



30/03/98 01:45 Para minha querida irmã.







Irmão!



Irmão, sempre,

que com poesia

me acaricia...





Irmão! Afinal,

era eu ou você

que transcendia?



Irmão: vejo ainda assim,

não sei se concretizo algo,

ou se algo se faz em mim.



Sou grata pelas lágrimas que provocou em mim!



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