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Poesias-->A Idade dos Iguais -- 28/11/2002 - 13:24 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Engraçado que andamos sob o mesmo teto, respiramos o mesmo ar,Nos aquecemos sob o mesmo sol e temos o mesmo sangue.

Apenas vestimos diferentes roupas... E se trabalhamos não regamos o mesmo jardim.Mas construímos alguma coisa.

Não usamos as mesmas jóias, tão pouco recebemos pelo mesmo suor.



Se ando pelo becos,

Se bebo pelo bares,

Se calço o asfalto e na mesa não tenho o que comer,é porque você tem demais.

Se você...

Tem seu carro, é conhecido,vive a noite

E anda pelas mares, é porque alguém se esqueçeu dos normais.



Quando eu morro ninguém liga,

Quando é você, em cinzas, todos dizem nos jornais.

Na vida e na morte nossos filhos tem o mesmo grito, mas quem herda jóias caras, quem vive nos jardins nacionais, quem recebe por andores, quem não pisará no chão, quem ficará conhecido, são as crias,com tutores.



O meu ser conformado outra vez, prosta-se-á diante do desconhecido e dira meu Deus, dai-me forças pra vencer ao menos o comprometido!



Pois o anexo vencido de toda essa dor,a miséria que fica, atrofia a vontade de viver.

Na verdade quem tem mais se julga com direito de ser,

Quem não tem é julgado até pra nascer.



Então no sim do não, quem tem ou fica esperando pela razão, acaba morrendo louco, com pecado e sem perdão.

E desiludido, começa a acreditar que somos iguais só na ilusão.

Contudo, a vida a fora, nos repete dioturnamente, que há diferença na visão, mas enquanto a cabeça pensa, enquanto o coração sente, aprende-se que somos, na verdade, irmãos.

Aí é que vem o absurdo da incompreensão,que compreende o amor,

Mas que pactua, a morte, matando inúmeros, sem compaixão.

Amar ou morrer,eis a questão.
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