Clic"ali==>>> A tese da Perversidade
Metáforas abundantes
ratificam argumentos
populares, circulantes,
contra os nobres eventos,
de fato, inquestionáveis,
que erradicam a jaça,
mas que "são abomináveis,
uma grande ameaça."
Contaram em boa prosa
história edificante
da progressão bem morosa
do justo, qualificante,
direito do cidadão,
nos séculos mais recentes,
desde civil dimensão
às políticas vigentes.
Em verdade, um convite
pra ataque e achaque,
pois, segundo a elite,
salientou cada baque.
O progresso dos humanos
sempre foi mui problemático,
causará sempre mais danos
ao que já é emblemático.
Argumento poderoso
contra qualquer novo ato.
Sendo este valoroso,
de difícil desacato,
em custos se baseando,
ou em más repercussões,
prosseguem mal comparando
despesas e fruições.
Mutuamente excludentes
duas reformas havendo,
mostram que são evidentes
riscos da que vinha sendo
aplicada com sucesso.
Podem assim comparar
com "moeda de progresso",
pra nova sacrificar.
Como progressistas se vestem,
dando ambas como boas,
mas na antiga investem,
pondo sensacionais loas.
Não seria validada
a conquista mais antiga,
a duras penas vingada,
se aceita a "inimiga".
Eis, assim, a tese "nova",
a tese da ameaça,
que reforma não aprova;
esta nunca é de graça.
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