Há mais de 3.000 anos, os judeus continuam aguardando a vinda do Messias, ou do “Mashiach”, como é denominado pelos sábios do Talmud. Os judeus ortodoxos não aceitam a criação do estado de Israel, pois alegam que este só poderia ser estabelecido após a vinda do Messias! Acontece que o Estado hebreu já é uma realidade, desde 1948, com a partilha da Palestina, reconhecido pelas Nações Unidas. Estariam então as profecias erradas ou elas não foram compreendidas por este segmento dos judeus? Os cristãos acreditam que Jesus, descendente do Rei Davi, era o Messias prometido aos judeus, que não O aceitaram. E agora são os cristãos que, há 2.000 anos, continuam aguardando o retorno do Cristo; o Jesus de Nazaré! A interpretação dos textos sagrados, ao pé da letra, gerou muitas controvérsias e polêmicas infindáveis ao longo dos séculos. E muitos pensadores e cientistas foram condenados pelas suas “blasfêmias”. A “Santa Inquisição” foi um exemplo da intolerância religiosa, onde foram queimados vivos inúmeras pessoas por professarem outra Fé. Exemplo: Se Adão e Eva eram brancos, ou negros, como explicar a existência de outras etnias? Como argumentar o fato à luz das teses científicas sobre a evolução das espécies? A Criação só teria 5767 anos de existência, como afirma a Torá, ou bilhões de anos, como afirmam os cientistas? Porque na Arca de Noé não havia Dinossauros? Claro que não, pois eles existiram a milhões de anos, antes de Noé! Os seus esqueletos estão ai nos museus de vários países, e as suas idades confirmadas pelo “carbono 14”. A segunda vinda do Cristo, segundo o profeta Isaias, será à volta do “Príncipe da Paz”, que viria para reunir toda a humanidade “num só rebanho e um só pastor”. E Cristo afirmou claramente que “não vim trazer a paz, mas a espada”. Portanto, depreende-se de que não seria Ele mesmo, fisicamente, que retornaria, mas sim “alguém” com as Suas qualidades espirituais, em outro templo humano, para ajuntar os “desterrados de Israel e os dispersos de Judá”.
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