No dia corrido da vida moderna, derramamos, literalmente entulhamos as caixas postais, de mensagens exaltando a magia da amizade. Todas procurando transformar esse maravilhoso sentimento etéreo e sublime, em algo sólido e forte como aço.
Nelas encontramos amigos de todos os tipos. Têm uns que são classificados como "estações do ano"; para esses não importa o dia que os procuremos, sempre estarão lá. Outros podemos chamar de "caramujos"; ou vamos à casa deles ou nada feito. Existem uns poderosos, denominados de "Ford Ranger"; pois topam qualquer parada. Alguns chegam a servir de "penico", não importa o quê despejemos em suas cabeças ou corações, eles sempre aguentarão.Há aqueles que agem como "borboletas"; paparicam um pouco, dão um tempo e depois, voltam. Sem esquecer daqueles doces, eternos, sublimes, encantadores, que mais parecem o "Papai Noel"!
Agora, se misturarmos todas essas qualidades que lemos nas mensagens, em nossa coqueteleira mágica chamada coração, teremos encontrado um amigo-irmão!
E será que quando isto acontece, paramos para agradecer ao Eterno por ter-nos achado dignos desta amizade? Será que teremos magnanimidade para perdoarmos quem usar de maledicência e julgar-nos por seus próprios paràmetros de sensualidade, por não acreditarem na sinceridade deste sentimento assexuado e fraterno?
Porque em um amigo-irmão podemos deitar a cabeça no ombro e chorar nossas mágoas; podemos encostar testa na testa e gargalhar das burradas; podemos dar um tapão no traseiro e mandar para aquele lugar; podemos abraçar com carinho e transmitir energia. Pura e sincera. Sem distinção se sexo, credo ou raça.
Bem-aventurados os que podem dizer: "Obrigado Senhor, pela capacidade de possuir tal sentimento e por ter encontrado pessoas maravilhosas com quem compartilhar"!
