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Poesias-->28.O DIA -- 23/11/2002 - 10:39 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


I



As falhas que notamos nestes versos

Nem sempre dão recurso à correção.

Assim, vai perdoar-nos, caro irmão,

Se, às vezes, nossos textos são perversos.



Contudo, para o cesto nunca vão,

Pois o bom médium julga incontroversos

Os fluidos em que os temas são imersos,

Querendo aproveitar seu trabalhão.



Qual impressão lhe dá este soneto,

Que trata de si mesmo com clareza:

Tem o ferreiro de madeira o espeto?



Ou pensa que, mais tarde, junto à mesa,

Venha alguém nesta rima dar um jeito,

Propondo solução de mais beleza?









II



Nós não queremos que se veja na poesia

Simples produto separado do evangelho:

O bom leitor há de pensar: — “Nela me espelho,

Para viver todo o meu carma em alegria.”



Quando se espera progredir depois de velho,

Tudo fazendo p ra manter-se na folia,

É quase certo o desagrado da harmonia

De um pobre verso que tropeça no conselho.



Sempre viremos trazer rimas imperfeitas,

Como é imperfeita, neste mundo, a humanidade,

Cujas passagens para o Céu são muito estreitas.



Arrepender-se toda a gente sempre há-de,

Ao perceber quão poucas almas são eleitas,

Para gozar, junto ao Senhor, felicidade.









III



Queremos dar a todo o povo parabéns,

Por conquistar bela vitória desportiva:

A sensação de regozijo reaviva

Belo desejo de que todos tenham bens.



A mente humana, com a bola, é criativa,

Mesmo sabendo ter no bolso alguns vinténs,

Que a maioria de alguns ricos são reféns,

Embora todos, num só grito, digam: — “Viva!”



Neste momento, no hospital, gemem uns poucos,

Sem ter noção de que seu jogo teve fim,

Fazendo sempre, à voz da mente, ouvidos moucos.



De nada serve este soneto tão ruim,

Quando os poetas, que festejam, dão de loucos,

Compondo trovas tão patéticas assim.



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