Obrigado Pai Eterno
Por meu ouvido escutar
As belas músicas de arte
Do meu ídolo Elomar
Que retrata as belezas
Cantada com singeleza
Falando do seu lugar.
Peço-te Querido Pai
Que quando junho chegar
Eu possa ter oportunidade
De podê-lo encontrar
Viajarei para Conquista
Pra fazer uma visita
Pra esse jogral estelar.
Que eu possa conhecer
A região da Caatingueira
E poder bater um papo
Com Elomar Figueira
Ouvindo uma canção
Estraída do coração
A sua Cantiga Estradeira.
Este nobre cantador
Diferente dos demais
Canta as belezas da terra
Relembrando os ancestrais
Canta com beleza e arte
Ele de mim faz parte
Acho que não sonho demais.
Mermo cantano o dia intero
Num homenajo ele não
Merece muito mais
Do que esta saudação
Esse nobre violeiro
Que canta o país inteiro
Faz com muita perfeição.
Poeta e compositor
Filho de fazendeiros
Vive com sua família
Lá na Casa dos Carneiros
Canta a sua região
As Curvas do rio Gavião
E a Saga de mil Vaqueiros.
No meu feijão com arroz
Confesso não sou novel
Escrevo com alegria
Aqui neste meu cordel
Elomar Figueira de Melo
Toca viola e violoncelo
É um grande menestrel.
Quando ouço a Puluxia
Do Vaqueiro Gonzalin
Fecho os olhos e vou longe
É uma viagem sem fim
Que passo o Rio de Contas
E nem mesmo dou conta
Quando ela chega ao fim.
Campo Branco, Gabriela
O Peão na Amarração
Balada do filho pródigo
As Curvas do rio, Arrumação
Loa, Chula no terreiro
Puluxias e O Violeiro
Cantiga de amigo, Louvação.
E tantas outras que escuto
No meu modesto lar
Já sei até de cor
Muitas canções de Elomar
Em programa de calouro
Sei que não sou um estouro
Mas uma delas cantei lá.
